quinta-feira, 8 de julho de 2010

Enquanto isso, na Argentina...

COMENTÁRIO DESTE BLOG: Pelo jeito, se os argentinos são considerados mais arrogantes que os brasileiros, em matéria de fanatismo, ninguém ganha da nação-tupi.

Aqui já tem gente querendo linchar o Dunga por causa de uma simples derrota, menos humilhante que a derrota sofrida pelos portenhos. Lá na terra do tango, não. Os jogadores forma recebidos com carinho e Maradona com mais carinho ainda.

Argentinos têm muito mais bom senso do que brasileiros. Bom lembrar que na Argentina, houve protestos tensos contra Fernando de La Rua, muito mais sérios que o carnaval fora de época que - supostamente - tirou o outro Fernando, o Collor. La Rua teve que renunciar e fugir. Hoje ele é sogro da cantora pseudo-politizada Shakira, que cantou o tolo tema desta copa.

Mesmo com a derrota, Maradona deverá ficar no comando da seleção portenha. Já por aqui, Dunga sairia, mesmo se tivesse vencido, pois desobedeceu ordens superiores para a realização de uma reportagem exclusiva para a Rede Globo, cujos indícios mostram que é dona da CBF.

Brasil realmente não é um país sério. Nota-se a falta que faz a educação em um país.

Deputado propõe construção de estátua para Maradona

DA EFE - 06/07/2010 - 16h52

Copa 2010 O deputado argentino Juan Cabandié propôs nesta terça-feira a construção de um monumento em homenagem a Diego Armando Maradona. O político diz que o técnico da seleção da Argentina na última Copa do Mundo é um ícone da cultura popular do país.

Cabandié apresentou o projeto de lei para que seja autorizada a obra do monumento nas imediações da ponte "La Noria", no bairro de Villa Riachuelo, na zona sul da cidade.

Segundo o projeto, "Maradona se transformou em um ícone da cultura popular argentina. Com seus defeitos e virtudes, com erros e acertos, e com os mesmos tropeços de qualquer pessoa, conseguiu se sobrepor a todas as alternâncias da vida, com um espírito de luta que merece ser destacado".

Na opinião do deputado, apesar de todo o nome que tem no meio esportivo, o ex-atleta faz de tudo para colaborar com seus colegas de futebol.

"Embora tenha tudo a seu alcance, Maradona defende o tempo todo os interesses dos principais protagonistas do esporte: seus companheiros, os jogadores. Em busca disso, enfrentou dirigentes, políticos e poderosos interesses", disse o político.

O projeto sustenta que "Maradona é um fenômeno social" e que "sua referência popular excede o âmbito esportivo".

Cabandié lembrou também que o campeão mundial em 1986 sempre procurou ajudar os mais pobres.

"Ele [Maradona] encarnou os desejos dos que têm pouco, dos que nunca festejaram, dos eternos abandonados pela história e que viram representados nele seus desejos de uma vida melhor", afirmou.

Apesar da goleada sofrida pela Alemanha (4 a 0) nas quartas de final da Copa, tanto Maradona quanto os jogadores foram recebidos por milhares de torcedores com muita festa em Buenos Aires.

"O povo argentino demonstrou que, quando o assunto é Maradona, os resultados já não importam. Mesmo tendo sido eliminado nas quartas, com uma goleada, milhares de pessoas foram às ruas para recebê-lo junto aos 23 jogadores", lembrou Cabandié.

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