domingo, 20 de julho de 2014

Estão falando que vitória da Alemanha foi marmelada. E se fosse o Brasil?

Brasileiros são um povo infantil. Futebol para eles é máxima prioridade. O resto, mesmo que seja de fato mais essencial, é considerado supérfluo. O Brasil tem que ser o melhor no futebol. O resto é detalhe. E justamente este pensamento permite um monte de incoerências e contradições. Quando o futebol entra em campo, o cérebro coletivo do povo brasileiro entra em pane e trava. 

Com a derrota de seu maior sonho, a torcida agora está espalhando para Deus e o mundo que a vitória da Alemanha foi marmelada, que a copa foi desonesta, patati, patatá. Mal sabem eles que toda essa marmelada é natural, que faz parte do espetáculo (futebol é só lazer, estúpido!), como uma novela ou filme de enredo construído com final já determinado.

Mesmo assim, a Alemanha ganhou merecidamente pois teve de fato um excelente desempenho. Mas alemães são um povo mais amadurecido, que sabe resolver os seus problemas, saindo de crises com bastante sabedoria e consequência. Não confunde futebol com patriotismo e nem depende desta modalidade esportiva para ter auto-estima e orgulho de sua nação. Mereceu ganhar, e ponto final.

Mas se fossem os brasileiros? Iriam dizer que foi marmelada? Não iriam, embora de fato os brasileiros só ganhem com marmelada. A copa de 2002 foi ganha muito facilmente, repetindo uma campanha desonesta que a França havia feito na copa anterior. Desde 1986 o futebol brasileiro não apresenta qualidade, tendo o seu futebol-arte substituído pelo futebol-negócio, com direito a jogadores de proveta, apoiados em muito marketing.

O mito de "melhor futebol do mundo" caiu há anos, mas a publicidade maciça não deixa nenhum brasileiro saber disso. E ganhar copas com pênaltis e manobras é muito fácil. O futebol é um esporte que permite que equipes ruins vençam e para manter a fama de "melhores" os piores topam tudo.

Claro que quando um ladrão rouba para nos favorecer, ninguém fala. O ladrão nos beneficiou. Roubou, mas entramos no lucro. Então pra quê dizer que a copa de 2002 foi conquistada desonestamente? Se tivessem ganho o hexa em casa com um time claramente ruim, caracterizado pela onipotência de um jogador medíocre como o Neymar (keting), que no Barcelona não consegue mostrar o suposto talento tão alardeado pela publicidade, ninguém iria perceber que foi na fraude? 

Ora, vamos ser justos. O futebol brasileiro nunca foi exatamente essa maravilha, exceto em um período. O seu auge foi na década de 80 com uma geração de jogadores com verdadeira qualidade que se não ganhou as copas de 1982 e 1986, pelo menos demonstrou um futebol honesto e humilde, que não precisava de publicidade martelante para se mostrar de qualidade. 

Depois de então, com o futebol-negócio, sobram os mercenários que ganham rios de dinheiro, topando todas para serem considerados por uma população majoritariamente de ignorantes como "melhores do mundo", chegando a decepcionar a todos numa real derrota de 7 a um que não era surpresa para quem conhecia as armações por trás do futebol brasileiro. 

A humilhante derrota que a "seleção" sofreu contra a Alemanha (logo a que venceu a copa) pode ter parecido absurda para a maioria ("os melhores perdendo desse jeito? como assim?", diriam os torcedores praticamente em coro) mas sinalizava uma realidade difícil de engolir: não somos os melhores do futebol. O futebol-arte está morto e enterrado.

Talvez as acusações de roubos e compras de resultados tivessem feito com que a FIFA desistisse de entregar o hexacampeonato aos brasileiros. Animados com a saída de muitas seleções de talento, os brasileiros tinham como certa a conquista do título em domicílio e quebraram a cara quando viram sua equipe de amarelos enfrentar seleções de peso como a Alemanha e a Holanda, mostrando a triste realidade que milhões de alienados não gostariam de ver.

A Alemanha ganhou com mérito. Lutou para isso (mesmo que o futebol seja um esportinho medíocre, mais fácil que outras modalidades esportivas). Do contrário que os brasileiros, equipe fraca de mercenários e arrogantes jogadores, superestimada pela publicidade e pelas tradições sociais, cujo hexacampeonato só seria conquistado no roubo, na falcatrua, na desonestidade. 

O Brasil do jeitinho sentiu falta de suas manobras ilícitas para entregar um cobiçado título na própria casa. Uma falsa honra que os alienados torcedores tiveram que cancelar. Bem vindos à realidade!

sábado, 19 de julho de 2014

Os torcedores brasileiros e a incrível tolerância à mesmice

Muitas vezes me ponho a perguntar: os brasileiros não conseguem se cansar de futebol? O famoso esporte mais popular do Brasil vem carregado de uma maciça e insistente campanha de publicidade que ultrapassa os limites do irritante. 

É como uma martelada repetida na cabeça. A mídia usa e abusa de mantras repetidos sem qualquer limite de vezes para que os torcedores sejam hipnotizados e se escravizem em prol do futebol. Mas mesmo essa campanha toda, deveria irritar qualquer um que se considere normal.

Que nada! Pelo jeito o povo brasileiro, que deveria cultuar a diversidade em todos os sentidos, pegou o gosto pela mesmice. E não há nenhum setor mais monótono que o futebol. Uma monotonia alegre, animada, movimentada, mas que nunca chega a romper com a mesmice. É quando a mesmice se torna mais divertida.

E dá-lhe reportagens que repetem os mesmos comentários! Dá-lhe bajulações a times e seleções! E dá-lhe torcedores imbecilizados agindo feito retardados mentais na hora de exaltarem o seu vício! Tudo devidamente televisionado e com altíssima audiência. E tanta repetição não cansa, não?

O futebol é o esporte oficial da mesmice. Em rodas de amigos só se fala em futebol. E sempre os mesmos comento. Nada muda. E tudo indo de maneira insistente. Como se a única forma de fugir da mesmice do futebol e se suicidando ou fugindo para uma floresta sem pessoas ou para um deserto.

E tanta coisa maçante não enche o saco, não? Como seres humanos que se julgam normais conseguem aguentar tanta martelada na cabeça em prol do futebol e nunca se enjoar? Do jeito que falam sobre futebol era para todo mundo se enjoar e largar o hobby.

Mas não. Povo brasileiro gosta de mesmice. Talvez tenha horror de sua vocação pela diversidade. Mesmos pensamentos, mesmos gostos, mesmos objetivos na vida. Tudo repetido e único. É o brasileiro sonhando em se tornar um povo homogêneo e sem graça. Mais de 200 milhões pensando uma só coisa, agindo como se fossem uma pessoa só. Isso em um país imenso e cheio de variedade por todos os cantos.

E novamente me ponho a perguntar: a mesmice do futebol não cansa?

domingo, 13 de julho de 2014

O homem mais influente do Brasil compara derrota no futebol com tragédia real

A fábrica de idiotas não para de funcionar. Em prol do futebol, muita asneira é dita na desesperada tentativa de transformar algo fútil e supérfluo em "algo extremamente importante". E ninguém melhor que Luciano Huck, o metido, para falar a pior das asneiras.

Só para lembrar, a derrota dos brasileiros na copa não gerou nenhum dano e muito menos vítimas (a não ser os malucos que cometeram suicídio após a derrota, transferindo para a "seleção" a auto-estima que não possuem). O país continua o mesmo e pode até prosperar, já que não terá a ilusão do futebol para desviar as atenções. Futebol é apenas uma diversão lúdica feita porque quem quer dar risada durante alguns minutos. Se os brasileiros levam a sério demais o futebol, é graças a muita campanha publicitária e a consagração do fanatismo futebolístico nas regras de convívio social.

Mas o "imaculado" Luciano Huck se esqueceu disso e pensou que a derrota gerou danos graves ao Brasil. O infeliz comparou a derrota a tragédias como o que aconteceu nos EUA em 11 de setembro de 2011, com gigantesco número de vítimas fatais e graves danos materiais. Ou esse Luciano Huck é burro ou estava querendo ser simpático para os torcedores cometendo essa gafe imperdoável.

Comparar uma forma de diversão a uma tragédia de danos graves é desumano e alucinado. Coisa de fanático alienado. Quem pensa que uma derrotinha no futebol é "tragédia" não deve viver no mundo real. O futebol precisa perder popularidade no Brasil para que asneiras como essa não possam ser mais ditas. Afinal, futebol não foi feito para ser levado a sério.

Huck, que há pouco tempo foi criticado por incentivar o turismo sexual e frequentemente por roubar ideias de outros para seus quadros, além de fazer caridade estereotipada e paliativa, ignora quem não curte futebol e sempre se aproveita de algum evento marcante para se autopromover. Tudo coerentemente com o maligno plano secreto que ele está bolando ao lado de seu verdadeiro amigo, Aécio Neves, que como os outros tem que oferecer algo ao narigudo apresentador para poder ser amado, já que seres humanos não são a especialidade do apresentador oportunista.

Brasileiros sempre vão arrumar um jeito de dizer que o futebol é importante

Quando o vício é muito forte, fica difícil largar. Ainda mais quando o vício é repartido por uma imensa quantidade de pessoas e aprovado por autoridades e largamente difundido pela mídia. 

Tenho lido pela internet muitos textos reagindo às críticas do fanatismo futebolístico. Os entusiastas do futebol, incluindo os patriotas de copa que fingem gostar do mesmo só para não ser excluído da sociedade, se incomodaram com o - suposto - fim da unanimidade do futebol. 

Para quem não sabe, o mito da unanimidade (falso, pois futebol nunca foi unânime) é um dos principais motivos que dão prazer para quem é aficionado pela famosa modalidade esportiva. Descobrir que existem brasileiros dispostos a passar bem longe de um gramado e que não trata Neymar como se fosse seu parente, incomodou muito os torcedores que sempre acreditavam que o gosto pelo futebol fosse biológico.

Ao ver essa unanimidade rompida e os excessos (de uma vez por todas: não criticamos "O" futebol e sim aos seus excessos e reprovamos o fato de uma forma de lazer ser tratada com tanta seriedade) questionados, os entusiastas do futebol se apressaram a escrever textos e mais textos, alguns com absurdas teses forjadas, tentando justificar a seriedade com que o futebol é tratado.

E bote absurdas nisso. Não vou ficar citando tais teses, pois não é o propósito desta postagem. Até porque está muito fácil achá-las. A internet não para de exibir textos deste tipo, na tentativa frustrada de devolver a (falsa) unanimidade ao futebol.

O que os defensores do futebol não conseguem perceber é que o futebol não passa de uma diversão supérflua. E é realmente estranho ver quase toda uma população tratando um lazer supérfluo como se fosse assunto de segurança nacional. 

Interessante que eles se ofendem quando chamamos de burros, mas ao ler a maioria dos textos, salvo raras exceções, nota-se uma limitada linha de raciocínio, como se eles se esquecessem de alguns detalhes na hora de argumentar sua defesa. Além de que muitos textos pró-futebol não passam de um vergonhoso desfile de asneiras, coisa típica de quem prefere descansar o cérebro na hora da diversão.

Não torço pelo fim do futebol. Torço para que ele um dia seja tratado como forma comum de lazer. Como se fosse um esporte como outro qualquer. Que a copa de futebol seja tratada como as outras copas, sem parar o país, sem monopolizar os assuntos e sem gritarias na janela de minha casa. E para isso, o mito construído em torno do futebol tem que ruir. O futebol brasileiro, sobretudo a "seleção" e os times prestigiados tem que amargar sucessivas derrotas para quebrar o encanto e forçar o amadurecimento coletivo da sociedade brasileira. Que cá pra nós, não é nada amadurecida.

Pois colocar uma forma de lazer supérfluo como interesse máximo de uma nação lembra muito as crianças que preferem brincar do que estudar. E por muito tempo essa brincadeira do futebol não parece ter mais graça. 

sábado, 5 de julho de 2014

Vitória com gosto de derrota

Ontem mais uma vez a "seleção" repetiu a sua rotina de vitórias em copa. Estava ficando cada vez mais fácil. Mas agora não vai ficar. A sua maior estrela, Neymar - que segundo as más línguas, carrega sozinho as responsabilidades de sua equipe - acabou se machucando gravemente e não houve jeito: foi eliminado da copa, desfalcando radicalmente a "seleção". Desta vez nem a Nike pode salvá-lo do grave dano físico que quase o aleijou. 

Agora, sem a sua maior estrela e sem o capitão - expulso no último jogo e punido com a eliminação - a equipe de amarelados entra com a moral baixa no próximo jogo, o primeiro desta copa a enfrentar uma seleção forte, a Alemanha, que se ganhar, poderá virar Tetra, ameaçando a falsa hegemonia do futebol brasileiro, que para quem é bem informado, não é a melhor do mundo coisa nenhuma. Um mito tão falso quanto coelhinhos da páscoa que bota ovos feitos de chocolate.

E assim, o sonho do "hexa" fica ameaçado, logo em sua própria casa. Até porque se observarmos o desempenho dos jogadores amarelados até agora, chega-se a conclusão de que ela foi naturalmente eliminada. Porque até agora a "seleção" foi Neymar. Sem ele, a equipe que entra é totalmente diferente. Muito longe da mitologia mágica que o cercava.

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Assim caminha a humanidade em nosso país

Imagens que falam por si só. Povo tolo.


Pais ensinam aos filhos o "valor" do futebol. Ensinar a pensar, nem pensar!

E muito comum que pais usem os filhos como "espelho" de suas próprias ilusões. Fazer filhos é fácil, mas criá-los é difícil. Educá-los é mais difícil ainda e para muitos pais, "educar" e na verdade transferir os valores em que acreditam para os cérebros em formação dos pobres inocentes. Valores certos, mas valores errados também.

Brasileiros adultos também costumam ser bastante ingênuos. Construíram seu acervo de convicções com base na fé e não na razão. A mídia e as regras sociais, por meio de indivíduos socialmente prestigiados, lhes deu todas as ideias devidamente "mastigadas" para que a população apenas absorva e ponha em prática. Muitas vezes são ideias pessoais de quem as lança e muitas vezes opostas aquilo que a lógica e o bom senso conseguem provar.

E são esses valores aprendidos através da mídia e das tradições sociais, adquiridos sem qualquer tipo de verificação, que os pais transferem aos filhos como desculpa de que "estão educando". São na verdade erros que são passados adiante, de geração a geração. Não é de surpreender ver problemas seculares durando até hoje. Com ideias erradas sobrevivendo gerações, é lógico que as consequências dessas ideias erradas sejam mantidas décadas e até séculos.

Brasileiros são um povo que até agora não sabe como resolver seus problemas cotidianos. E como não sabe, prefere fugir deles através de ilusões. Religião, drogas, lazer fútil e principalmente futebol, fazem parte desse conjunto de "abrigos" feitos para aqueles que se recusam, por não querer, por não saber ou até por medo mesmo, a enfrentar os verdadeiros desafios do cotidiano que não se resumem a ir ao trabalho todos os dias para fazer as vontades de chefes mau humorados.

O futebol, a maior dessas fugas, é muito usado, sobretudo pelos pais na hora e transmitirem suas ilusões e frustrações para os seus filhos, pensando que estão os educando. Um site brasileiro de celebridades mostrou uma apresentadora, mulher de um apresentador conhecido pelo seu nariz proeminente (e de grande influencia social), vestindo seus filhos com os cores do uniforme da "seleção". Interessante lembrar que para os pais que cometem esse erro (lazer não se impõe), eles estão "educando" seus filhos. Com isso nada muda.

E o mais interessante ainda e ver os mesmos pais se recusando a ensinar seus filhos a pensar. Se não bastasse o fato de ensinar o "futebol" ser algo bem  supérfluo, os pais cometem o agressivo equivoco de obrigar seus filhos a terem o mesmo gosto pelo lazer. Ao invés de esperar o interesse se manifestar em seus filhos, preferem impor seus gostos pessoais aos pequenos, acreditando que "não estão fazendo mal algum". Mesmo não sendo um mal aparente (a noção de bem e mal dos brasileiros é estereotipada), essa imposição pode gerar danos graves aos filhos, que só são perceptíveis por quem sofre e por quem tem o discernimento bem desenvolvido.

Mas não se vê o mesmo empenho dos pais na hora de ensiná-los a pensar e decidir, o que seria muito mais relevante em matéria de educação. Mas talvez para esses pais ensinar o filho a pensar fosse ruim: além do risco dos filhos se tornarem desobedientes, superarão os pais em intelecto, frustando ainda mais os pais, cheios de frustrações que os obrigam a viver encastelados em ilusões de todos os tipos.

Por isso mesmo é muito mais confortável ensinar seus filhos a gostar de futebol. Com isso ensinam aos seus filhos o "valor" da obediência cega, além de usá-los como executores das ilusões paternas, fazendo com que a cada geração a sociedade piore como um todo, se tornando incapaz de resolver  os problemas que só crescem a cada ano (lembrando que o desenvolvimento tecnológico nos traz novos tipos de problemas, ainda mais complexos). 

E dá-lhe mais ilusões como um confortável abrigo para os brasileiros fugirem desses problemas, criando um ciclo vicioso que nunca acaba.

O futebol no Brasil é uma piada que se repete

Se não bastasse as repetidas e rotineiras vitórias que a seleção brasileira de futebol alcança nas copas e em jogos considerados mais importantes, criando uma rotina que só consegue agradar quem é viciado no maior ópio do povo  em nosso país, os torcedores também apelam para gracinhas tolas que são repetidas à exaustão, torrando a paciência de quem quer viver longe dessa hipnótica hegemonia futebolística.

Quando ligamos a TV somos brindados por um festival de gracinhas feitas por torcedores que são repetidas à exaustão. Claro, uma população que só consegue gostar de uma forma de lazer certamente nunca terá a criatividade necessária para bolar algo que não chateie.

Afinal, o futebol, que em si é uma piada repetida muitas vezes só pode render piadas repetitivas, pois o seu universo é bastante limitado. Tão limitado quanto o nível intelectual dos jogadores e de grande maioria dos torcedores. Não há como esperar novidades de um setor onde até a vitória dos amarelados é bastante rotineira.

E o que me intriga é porque as pessoas não conseguem se cansar de tanta repetição. Como algo lançado como um mantra feroz não consegue entediar cérebros tão fracos que costumam se entendiar com qualquer outra coisa? Só mesmo a hipnose midiática muito bem conduzida, com o apoio das tradições sociais consegue transformar algo tão repetitivo em prioridade máxima nacional.

E por essas e outras, o futebol se transformou em uma piada repetitiva que só consegue ter graça para os que se submetem a ela. E mais: a única piada que quanto mais repetitiva for, mais divertida será. Mas para mim, essa piada já nasceu sem graça.

terça-feira, 1 de julho de 2014

Mídia extrapola nas bobagens durante as copas do mundo

Não sou fã de TV. Assisto mais os seriados de canais como Warner e Nickelodeon e documentários do Natgeo e do Discovery. Se eu pudesse pagar para assinar por apenas estes canais estaria satisfeito (embora gostasse bastante de canais que só vendem em pacotes muito avançados. O resto é resto e a sua falta não me incomoda.

A mídia em geral e principalmente a TV aberta fica um nojo durante a copa. Desesperados em transformar um esporte sem graça como o futebol em conto de fada, não mede esforços para colocar próteses de magia e de civismo para que a população se iluda e que a tal modalidade tenha adesão quase total. Como brasileiros não são racionais, todo mundo acha natural e até maravilhoso curtir um esporte tão medíocre. Afinal somente pessoas de mente medíocre tem um esporte medíocre como o futebol.

E não venham me dizer que o futebol não é medíocre. É MEDIOCRE! Toda a sua magia na verdade é postiça, graças a um excelente trabalho de publicidade proselitista e de tradições sociais transmitidas de uma geração a outra. Ou Acham mágico um esporte onde se caracteriza por uma corrida, um chute na bola, uma entrada na rede, gente gritando E SÓ?

E justamente para completar o protético trabalho de embutir falsa magia ao mesmo, muitas besteiras são lançadas em forma de violenta rajada pela mídia. As televisões, sobretudo apelam para o extremo da babaquice em suas programações, principalmente nos "sisudos" telejornais, que em épocas de copa ficam piores do que show de calouros de fundo de quintal.

Tudo para aumentar a importância de uma mera brincadeira que se não fosse levada a sério até seria válida. Mas como para a maior parte da população, o futebol chega a ser tratado como assunto de segurança nacional, chaga a parar o país e tratar os jogadores como soldados valentes, tratando o seu desempenho como se a vida dos brasileiros dependesse da vitória de uma "seleção".

Mas liga-se a TV e vem muitas bobagens de todos os tipos. Até tem diminuído um pouquinho de nada, visto a descoberta da farsa da unanimidade do futebol no gosto dos brasileiros. Futebol nunca foi unânime, mas com a internet, essa gente esquecida que prefere ignorar Neymar & CIA teve a oportunidade de mostrar a sua cara. Bom, se o futebol em publicidades deixou de ser monopolizante, ainda continua hegemônico.

Por isso mesmo, aqueles que preferem passar longe do esporte de Charles Miller, já completamente abandonados por tudo e por todos, até pelos amigos que preferem o "sagrado" culto aos amarelados, seguem bem longe da mídia hipnotizante que nesta época tem o desprazer de só falar em um assunto só, renegando a vocação brasileira para a diversidade, esta muito bem ausente no gosto pelo esporte.
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