terça-feira, 1 de julho de 2014

Mídia extrapola nas bobagens durante as copas do mundo

Não sou fã de TV. Assisto mais os seriados de canais como Warner e Nickelodeon e documentários do Natgeo e do Discovery. Se eu pudesse pagar para assinar por apenas estes canais estaria satisfeito (embora gostasse bastante de canais que só vendem em pacotes muito avançados. O resto é resto e a sua falta não me incomoda.

A mídia em geral e principalmente a TV aberta fica um nojo durante a copa. Desesperados em transformar um esporte sem graça como o futebol em conto de fada, não mede esforços para colocar próteses de magia e de civismo para que a população se iluda e que a tal modalidade tenha adesão quase total. Como brasileiros não são racionais, todo mundo acha natural e até maravilhoso curtir um esporte tão medíocre. Afinal somente pessoas de mente medíocre tem um esporte medíocre como o futebol.

E não venham me dizer que o futebol não é medíocre. É MEDIOCRE! Toda a sua magia na verdade é postiça, graças a um excelente trabalho de publicidade proselitista e de tradições sociais transmitidas de uma geração a outra. Ou Acham mágico um esporte onde se caracteriza por uma corrida, um chute na bola, uma entrada na rede, gente gritando E SÓ?

E justamente para completar o protético trabalho de embutir falsa magia ao mesmo, muitas besteiras são lançadas em forma de violenta rajada pela mídia. As televisões, sobretudo apelam para o extremo da babaquice em suas programações, principalmente nos "sisudos" telejornais, que em épocas de copa ficam piores do que show de calouros de fundo de quintal.

Tudo para aumentar a importância de uma mera brincadeira que se não fosse levada a sério até seria válida. Mas como para a maior parte da população, o futebol chega a ser tratado como assunto de segurança nacional, chaga a parar o país e tratar os jogadores como soldados valentes, tratando o seu desempenho como se a vida dos brasileiros dependesse da vitória de uma "seleção".

Mas liga-se a TV e vem muitas bobagens de todos os tipos. Até tem diminuído um pouquinho de nada, visto a descoberta da farsa da unanimidade do futebol no gosto dos brasileiros. Futebol nunca foi unânime, mas com a internet, essa gente esquecida que prefere ignorar Neymar & CIA teve a oportunidade de mostrar a sua cara. Bom, se o futebol em publicidades deixou de ser monopolizante, ainda continua hegemônico.

Por isso mesmo, aqueles que preferem passar longe do esporte de Charles Miller, já completamente abandonados por tudo e por todos, até pelos amigos que preferem o "sagrado" culto aos amarelados, seguem bem longe da mídia hipnotizante que nesta época tem o desprazer de só falar em um assunto só, renegando a vocação brasileira para a diversidade, esta muito bem ausente no gosto pelo esporte.

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