sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Publicitários e empresários de Neymar tentam convencer Bruna Marquezine a voltar para o jogador

Para uma sociedade que superestima o futebol a ponto de confundi-lo com dever cívico, o seu maior "herói" deve ter a sua "primeira-dama". Toda a mídia - que tem o péssimo hábito de superestimar a vida privada das celebridades - sabe disso e os plantonistas já correm apressados com o intuito de reconstruir o casal "Neymarquezine" em tempo para a copa.

Empresários do jogador e publicitários, sobretudo os que representam os patrocinadores da "seleção", já atuam nos bastidores para tentar convencer Marquezine a voltar para o espevitado jogador. 

Entendem os poderosos por trás do jogador que Marquezine tem as características ideais de uma musa com 100% de aceitação popular para fazer o papel de "primeira-dama" do "aior motivo de orgulho da população brasileira". Afinal, um "herói" solitário pegaria muito mal, tanto quanto vê-lo relacionando com alguma musa com algum índice de rejeição (como as mulheres que Neymar escolhe por conta própria para se divertir).

Mas pode ser que as negociações fracassem, pois Marquezine já demostra interesse por um ator, colega de elenco. Mas a pressão para que ela volte é tanta que já estão inventando que a iniciativa de voltar seria dela. Como se Neymar, um bronco feioso e farrista, sem instrução e de baixo nível intelectual, tivesse qualidades para ser um príncipe encantado e marido perfeito.

Muita água ainda está para rolar. Mas como a mídia futebolística sempre dá um jeitinho para que o futebol brasileiro e tudo que está relacionado com ele estejam em alta, é provável que o casal volte a se unir. Nem que dure apenas até o final da copa, só para promover o superestimado gaiato.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Mídia e sociedade carioca usam fatos desagradáveis para promover futebol


Um setor em que a democracia ainda não chegou ao nosso país é o do lazer esportivo. O futebol, desde os anos 50 e sem interrupções ainda é difundido como dever cívico e obrigação social. No Rio de Janeiro, isso é levado às últimas consequências, causando preconceito contra quem não curte futebol e usando fatos desagradáveis para estimular o fanatismo futebolístico.

Dois episódios ocorridos no Rio de Janeiro, um sobre um assassinato outro sobre um engano danoso, usaram o futebol para despertar simpatia e comoção, como se gostar de futebol fosse uma prova de bondade, simpatia e bom convívio social.

Futebol como sinal de bom mocismo

A morte do cinegrafista da TV Bandeirantes, Santiago Andrade, por um rojão e a prisão por engano do ator e agora psicólogo Vinicius Romão, ambos fatos desagradáveis, fizeram com que a mídia usasse o gosto deles pelo futebol como propaganda pró-futebol. Algo oportuno em ano de copa.

Tudo bem se havia a preferência de ambos pelo futebol, embora reconheça que a maioria dos cariocas adere ao futebol muito mais pela aceitação social do que pelo prazer pela modalidade esportiva. Mas não precisava a mídia ter dado essa ênfase a preferência deles. Soou claramente uma propaganda pró-futebol. Só não percebeu quem é alienado.

Imagine. Porque não enfatizar o gosto musical de cada um? Ou culinário? Outros tipos de preferência? Se, por exemplo, um cara gostar de Raul Seixas? Mas gostar de Raul Seixas e de churrasco, por exemplo, não são estigmatizados como dever social. Não é sinal de simpatia nem prova de que alguém - supostamente- sabe viver em sociedade.

Por isso há a necessidade de enfatizar o gosto pelo futebol. Como no Rio de Janeiro, gostar de futebol é sinal (falso) de simpatia, a ênfase foi dada para que Santiago e Vinicius, envolvidos em situações em que poderiam ser confundidos como algozes, fossem considerados "homens de bem". 

Preconceito grave contra quem não curte futebol

Gostar de futebol é sinônimo de "homem de bem"?  Então tá. Bandido não curte futebol. Isso é uma acusação grave contra quem não curte futebol. Porque não fotografam Fernandinho Beira Mar com a camisa de seu time favorito? Pensam que ele não gosta de futebol? Hmmm, que engano...

Os cariocas precisam parar de condicionar amizades e bom convívio social a futebol. Isso é uma prova de que os cariocas andam muito ignorantes ultimamente. Futebol é apenas uma forma de lazer e como tal, nunca deve ser obrigatório. Lazer foi feito para dar prazer e se alguém não obtém prazer em uma atividade, certamente não deveria perder seu tempo com ela.

Foi desnecessário associar os casos de Santiago e de Vinicius a futebol. Desviou o foco, além de perpetuar o futebol como obrigação social. Sei que é essa transformação em dever cívico-social que garante os lucros de quem é envolvido diretamente ou não com o futebol. Todos sabem que quando algo é obrigatório, as pessoas fazem de tudo para pagar por ele.

Mas é mais do que na hora de entendermos que uma forma de lazer nunca pode ser considerada condição sine qua non para o convívio entre as pessoas. Se gostar de um time diferente (e não do Flamengo como os dos exemplos aqui citados) é considerado um direito de cada um, não gostar de futebol também é um direito a ser igualmente respeitado.

Além de que usar dois fatos desagradáveis para fazer propaganda de um time de futebol é de uma crueldade sem tamanho. Tão cruel quanto acusar aqueles que não gostam de futebol de "mau caráter".

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Pra bobagem sempre se dá um jeitinho

A FIFA acaba de anunciar que Curitiba não foi excluída das cidades que sediarão jogos da copa. Apesar de bastante atrasado em sua construção, autoridades locais garantem que o estádio da capital paranaense estará pronto em maio.

Claro que para isso, os cidadãos curitibanos terão que se sacrificar se quiser que o maior evento de seu lazerzinho favorito possa ser realizado em sua cidade. A educação, normalmente cortada de qualquer orçamento em épocas comuns, vai ficar totalmente zerada de investimentos neste ano. Mas isso para os curitibanos - ou para qualquer brasileiro - isso não importa, já que muitos acreditam que esporte educa.

As outras prioridades que garantiriam a qualidade de vida terão suas verbas bem reduzidas. A mobilidade urbana deverá ser poupada desse redução, já que virou carro-chefe nessa maquiagem para enganar os - parcos - turistas que vem aqui se enganar com futebol. A capital do BRT não poderia deixar a sua galinha dos ovos de ouro ficar sem investimentos. Ainda mais que está sendo exportada pelo país inteiro, enganando principalmente busólogos que se contentam com ônibus grande, possante e bonito.

As autoridades fazem questão da realização da copa, já que além de render muito dinheiro, trará um - falso - prestígio mundial às mesmas autoridades, que esperam ganhar fama internacional com o evento.

E o povo? O povo que se dane. Toma o circo do futebol para calar a sua boquinha, permitida apenas para ser aberta durante a gritaria nos momentos dos gols.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Acabou a farsa: Neymar e Marquezine não são mais um casal

Perdeu, Lelek, perdeu! Neymar, o rei absoluto dos Lelekes, teve o seu continho de fadas de araque finalmente encerrado: a gostosa da Bruna Marquezine está soltinha, soltinha.

O namoro dos dois que surgiu mais para promoção de ambos do que para troca de afetos, já não começou de forma normal, dando a entender que Marquezine foi "escolhida" pelos empresários do jogador para interpretar o papel de "primeira dama" da copa. Mas com o fim do namoro, os planos dos agentes do jogador foram por água abaixo.

Marquezine acabou perdendo oportunidades publicitárias com o fim do namoro, o que denuncia o verdadeiro motivo da existência do relacionamento com o jogador. A atriz havia conseguido o papel de protagonista da principal novela da Globo por causa do namoro, embora ela fosse de fato uma atriz talentosa, conduzindo muito bem o papel.

Resta saber quem será a nova escolhida para o papel de "primeira dama do futebol brasileiro", uma espécie de "Irina Shayk" ou "Victoria Beckham" tupiniquim, já que em tempos de copa, um "herói" solitário ia pegar muito mal para uma sociedade que gosta de ver seus ídolos muito bem acompanhados.

Após fim de namoro com Neymar, Bruna Marquezine perde contrato publicitário

OBS: Embora a distância seja uma desculpa para o fim, estava na cara que o namoro era de fachada, para alavancar as carreiras do jogador e da atriz, ambos em ascensão. Marquezine inclusive ganhou o papel de protagonista graças a esse namoro e havia intenções da mídia de capitalizar o suposto namoro entre os dois, levando em conta que a copa irá começar no Dia Nacional dos Namorados (o Dia Internacional dos Namorados, curiosamente é hoje, quando esta postagem está sendo publicada).

Agora a mídia está em polvorosa tentando achar alguém com aceitação popular incondicional que possa fazer o papel de "primeira dama" do futebol brasileiro, já que um "herói"  sem sua mocinha soa muito estranho em uma sociedade que dá muita importância a vida afetiva de suas celebridades favoritas.

Após fim de namoro com Neymar, Bruna Marquezine perde contrato publicitário

Equipe do portal R7

O término do namoro de Bruna Marquezine e Neymar rendeu à atriz o fim do contrato com uma operadora de celular. Segundo o jornal Extra, a empresa decidiu não renovar com a gata teen após os constantes rumores de que o romance dos dois teria terminado.

Neymar, que é contratado da operadora há um bom tempo, mantém o vínculo com a empresa. Ainda de acordo com a publicação, Neymar e Bruna Marquezine não poderiam anunciar oficialmente o término enquanto a propaganda estivesse no ar.

A operadora, porém, não confirma as informações oficialmente.

Apesar de ter perdido este contrato, Bruna Marquezine continua em alta por sua atuação na novela Em Família (Globo). O desempenho da atriz como Helena e Luiza chama atenção e rende inúmeros elogios a ela, considerada uma das melhores de sua geração.

Nesta terça (11), a assessoria de imprensa da atriz confirmou que ela e Neymar não estão mais juntos, já que o romance não resistiu à distância. Bruna, inclusive, apagou todas as fotos ao lado do jogador de seu perfil no Instagram.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Postagens anti-futebol no Facebook fazem publicitários moderarem em propagandas futebolísticas

Nos anos das copas anteriores, era muito comum nos primeiros seis meses a TV ser invadida por uma avalanche de propagandas onde o futebol era o principal assunto, mesmo que o produto a ser vendido nada tenha a ver com a famosa modalidade esportiva. Era um pesadelo ligar a TV para quem não curte futebol: uma overdose de irritar o mais tranquilo dos monges.

Mas este ano, nota-se que o intervalo televisivo se tornou mais equilibrado. Ainda há propagandas que mencionam o futebol, de maneira bem fanática e persuasiva. Mas elas se tornaram minoria nos intervalos. Os publicitários preferiram moderar na persuasão futebolística dos anos de copa. O que houve para que os publicitários freassem na sua capacidade de alienar a população?

Quem não usa internet deve ter estranhado, pois desconhece o possível motivo que fez com que as propagandas pró-copa se minguassem. Mas quem usa internet, sobretudo quem lê blogues e frequenta redes sociais, percebeu o motivo dessa contenção publicitária.

A internet se mostrou o único meio de comunicação realmente democrático que existe. Aqui, pessoas como eu e você podem escrever sobre o que pensa, sem esperar que aquele jornalista ou celebridade fale a ideia que só você defende, algo que na verdade nunca acontece, principalmente na TV aberta.

E é justamente na internet que estão aparecendo debates e textos que tentam devolver o caráter puramente lúdico ao futebol, difundido na grande mídia durante muitas décadas como se fosse um dever cívico, algo que nada tem a ver com a modalidade esportiva.

A publicidade sempre defendeu esse ponto de vista equivocado por acreditar que transformando em "dever cívico", estariam obrigando a população a comprar os produtos relacionados com o futebol, transformando a modalidade em fonte garantida de lucro. Uma grande galinha dos ovos de ouro cuja importância deveria, segundo os publicitários, ser aumentada sem qualquer tipo  de limitação.

Mas o plano deles caiu por terra, graças a descoberta de que o Brasil, além de possuir uma grande número de pessoas que não curtem futebol, esse número cresce cada vez mais, para a surpresa dos que dependem dos lucros futebolísticos.

E a campanha doentia que tenta insistir com a associação entre futebol e patriotismo, parece repelir cada vez mais as pessoas, pois além da associação entre uma forma de lazer e civismo ser evidentemente ridícula, toda a campanha feita para promover essa associação é ainda mais patética e surreal, transformando meros divertidores em "heróis da pátria". Como se a vitória da "seleção" pudesse trazer dignidade para o país (o que fatos reais provam justamente ser o oposto).

Com medo de estar se agarrando a algo claramente ridículo, os publicitários optaram por moderar suas propagandas pró-copa.  Ainda não há campanha pedindo respeito a quem não curte futebol. Mas só em eliminar a avalanche chata das propagandas futebolísticas já é um bom avanço. Sinal de que o Brasil demonstra sinais de que um dia irá acordar.
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