sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Futebol, a chupeta do povo brasileiro

No Brasil, a população dá muito valor a assuntos fúteis, que não geram consequências positivas. Muitas vezes assuntos que não levam a nenhum resultado relevante ou útil para a população se sobressai diante assuntos realmente importantes. Um verdadeiro sinal de imaturidade do povo brasileiro.

Isso acontece em vários setores, mas é ainda mais evidente no futebol, que dá a oportunidade do brasileiro de fazer o papel de ridículo sem ser visto como tal. Afinal, quando milhões agem de forma ridícula, ninguém é visto como ridículo. Ou no caso do futebol, ridículo é quem não age como ridículo.

Que tipo de benefício alguém consegue com a vitória de um time ou de "seleção"? Dá para perceber neste caso a infantilidade do torcedor, que na verdade se encontra diante de uma brincadeira - literalmente falando - defaz de conta, onde quem brinca são os adultos. Cria-se uma fictícia associação com o patriotismo e todo mundo brinca de "patriota", numa brincadeira que de tão incessante acaba sendo levada a sério, sobretudo pelos telejornais.

E graças a essa confusão entre a brincadeira e a seriedade do futebol (onde ninguém conhece o limite entre a diversão ou a seriedade), que muitos estão ansiosos com a onerosa copa de 2014, já que para os admiradores (os espontâneos e os obrigados também) do futebol, é fascinante ver o seu esporte favorito ter o seu mais importante evento ocorrendo no país onde mora. O desejo é tanto que não são medidos gastos nem consequências para tal. E alguém que seja imaturo pensaria isto.

O futebol dá a oportunidade do brasileiro de berrar, pular, beijar bandeiras e outras atitudes que destoadas do futebol seriam vistas como gafes. E é essa oportunidade de ridicularização perdoada que faz do futebol uma oportunidade única para os brasileiros soltarem seus instintos primitivos, provando ao mundo porque é conhecido como o povo mais imaturo e fútil do planeta.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Premiação do Jornal Nacional ofusca "seleção"

Ontem no Jornal Nacional aconteceu uma coisa interessante, incomum para a Rede Globo, dona da CBF e principal estimuladora do fanatismo futebolístico nacional.

Mostraram uma reportagem sobre o jogo com a "seleção" que ocorreu ontem. Só que foi uma reportagem curta e xoxa. O que é estranho, pois, mesmo sendo um amistoso - e com a arquirrival Argentina - era para se ter uma longa reportagem cheia de abobrinhas.

Depois da reportagem sobre a "seleção", houve um longo papo entre o casal telejornal mais famoso da TV brasileira falando sobre a premiação do Emmy na categoria jornalismo - um prêmio merecido, pois foi ganho graças a excelente cobertura sobre a ocupação do exército no Morro do Alemão, na Zona Norte do Rio -, com direito a cenas da premiação propriamente dita (cuja comitiva incluiu a gatíssima neo-solteira Ana Paula Araújo) e trechos da tal reportagem premiada.

Desta vez, o futebol, visto muitas vezes como razão de ser do povo brasileiro, foi ofuscado pela própria rede que ajudou a transformar a "seleção" em mito, como um Frankestein renegado pelo cientista que o criou.

E sabe que eu adorei? Futebol sucks e "seleção", vá a merda!

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Ugly is Beautiful



Somente o fanatismo futebolístico e a gorda conta bancária dos jogadores para justificar que analfabetos feiosos com cara de imbecil fossem recebidos de maneira histérica por galãs por um monte de garotas desvairadas, míopes e alienadas.

Sinceramente, DeGaulle estava certo: o Brasil não é um país sério. Se fosse, esses jogadores da "seleção" já teriam sido esquecidos há um bom tempo.

Idiotas idolatrando idiotas. Se combinam.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Rei de Cordel Encantado detesta futebol

OBS: Mais um herói a pular fora do Titanic da consciência brasileira que é o futebol. O ator que faz o rei Augusto em Cordel Encantado, Carmo Dalla Vecchia assumiu que detesta futebol e não cure nem em copas.

Um dos poucos a se soltar das amarras dessa hipnotizante ditadura futebolística que emperra o desenvolvimento de nosso país.

Como vivemos numa ditadura do futebol, o site do qual extraí a informação ainda tirou sarro dele, como se não gostar de futebol fosse um defeito. É triste viver sem liberdade.

Carmo Dalla Vecchia prefere correr na praia do que assistir à Copa do Mundo

Mundo POP - 21/05/2010 - 09:09h

Cada um com seus interesses. O ator Carmo Dalla Vecchia é o tipo de pessoa que a Copa do Mundo não afeta minimamente e que realmente não se interessa pela competição.

Em entrevista ao site "O Fuxico", o ator afirmou que existem coisas mais prazerosas em sua vida do que o futebol.

"Sou desencanado com futebol, não assisto e não me interesso por isso. Acho que sou a única pessoa que prefere fazer outras coisas a acompanhar futebol. Enquanto todos assistem à Copa, eu corro na praia, pois acho mais prazeroso", afirmou Carmo. Ainda bem que a seleção brasileira não depende da torcida dele, não é?

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Reposta a postagem de Adamo sobre a hipocrisia nas obras

A sociedade brasileira tem a tradicional convicção de que o futebol está no sangue do ser humano, devido a quase unanimidade dada ao mesmo em nosso país. Muitos pensam que a demanda que virá para assistir aos jogos é gigantesca, com base nesse raciocínio de que todos gostam de futebol. Eu mesmo não curto futebol e sei que esse esporte é impopular na maior parte dos países. Só virão aqui quem gosta de futebol e não são tantos quanto parecem. Além disso, televisões irão transmitir os jogos para as redes locais, o que ajudará a diminuir ainda mais a demanda que virá aqui.

Mas não tem jeito, as convicções são de que virá a humanidade inteira para o país em 2014 e as obras e a expectativa da sociedade estão sendo baseadas nisso, o que poderá resultar numa decepção e num desperdício ainda maior.

Os mexicanos foram mais realistas, apesar do possível argumento dos brasileiros de que o PAN tem demanda bem inferior ao de uma copa (que pode não ser verdade, visto a diversidade esportiva do PAN contra a copa que só tem uma modalidade esportiva apenas), racionando os gastos e privilegiando a sua população.

Ah, não esqueçamos que é tradição em nossa sociedade o hábito de "babar o ovo" dos estrangeiros, algo que sabemos não ser recíproco lá fora.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Adamo Bazani: Obras de transporte para a copa e a irritante hipocrisia dos entes públicos

OBS: essa copa surgiu com dois motivos: perpetuar o fanatismo futebolístico da população e ganhar muito dinheiro com as obras e os serviços relacionados aos eventos. Quem pensa que essa copa está sendo feita pensando no bem estar da população está sendo infantil e desconhece as artimanhas da vida política.

Responsáveis mesmo são os mexicanos, que preferiram soluções mais realistas de transportes, sem enganar a população e sem embarcar em modismos estratosféricos, alheios a realidade de seu país.

O jeito é esperar a copa acabar e ver o resultado. Pelo andar da carruagem, sabemos que coisa bem ruim vem por aí.

OBRAS DE TRANSPORTES PARA A COPA E A IRRITANTE HIPOCRISIA DOS ENTES PÚBLICOS

Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes - 18/09/2011

Clique na imagem para ler o texto escrito nela.

Ao abrir os jornais ou sites de notícia ou especializados e ver a quantidade de dinheiro que o Brasil deve utilizar em mobilidade urbana com projetos mais voltados para a Copa do Mundo que para o cidadão, é de assustar e revoltar pelo volume de recursos que deve ser investido e também pela busca de ganho de imagem em modais e obras que vão custar muito mais caro que diversas soluções já conhecidas, que atendem ao mesmo número de pessoas, porém que dão menos notoriedade, Ibope.
São R$ 12,1 bilhões investidos nas cidades-sede da Copa.

Boa parte destas intervenções nos transportes pode virar legado para população. Outras, mesmo sendo caras, como alguns monotrilhos e VLTs, terão menos serventia depois de cada seleção mundial seguir seu rumo.

Será que para transportar torcedores para a Copa precisa mesmo de tanto dinheiro? Guardadas as devidas proporções, mas com o mesmo objetivo, Guadalajara, no México, para sediar os jogos Pan-Americanos adotou uma medida simples, que deixa a cidade bonita e que vai consumir poucos recursos pois será apenas mesmo para atender à demanda do evento esportivo.

A solução todos conhecem: o ônibus. Mas com um detalhe. Foram estudadas as rotas que serão mais usadas pelos torcedores, delegações, imprensa e demais envolvidos nos jogos e nas vias mais largas já têm sido pintadas faixas coloridas, com o símbolo dos jogos Pan-Americanos, por onde devem circular exclusivamente os ônibus.
A medida será adotada agora no início de outubro.

Com cartões eletrônicos de identificação, a título de testes, voluntários e integrantes da força-tarefa de organização do evento, vão se deslocar gratuitamente pelas faixas.

INVESTIMENTO SEM HIPOCRISIA

A medida de Guadalajara tem uma diferença em relação a algumas obras brasileiras voltadas para a Copa. Ela não é hipócrita.

A ação de Guadalajara não é para a mobilidade urbana de toda a população. É declaradamente pontual para os jogos Pan-Americanos, em compensação não vai gastar demasiados recursos como no Brasil.

No Brasil, em nome do deslocamento da população, têm sido elaborados projetos que visam mesmo a Copa e são caros demais.

Não seria mais justo gastar menos o que é só para a Copa, uma demanda muito limitada frente ao dia a dia das necessidades dos municípios, e aí sim, investir pesado em meios de transportes e projetos sérios em itinerários que realmente são usados pelos cidadãos?

Afinal, qual a utilidade de um monotrilho, por exemplo, que sai de um aeroporto e para num estádio? Tanta utilidade que, no caso do Monotrilho que sairia do Aeroporto de Congonhas e iria até o estádio do Morumbi, ele caiu para segundo plano depois de a Fifa ter rejeitado o estádio de São Paulo.

De duas, uma: Ou os investimentos são pensados só para a Copa e como o Morumbi não será mais sede de jogos, o monotrilho perde importância ou então, de fato, haveria outras ligações com muito mais necessidade que a desta obra que vai consumir, pelo menos R$ 3 bilhões. O monotrilho é caro frente ao benefício e número de passageiros que ele vai atender se comparado com um corredor de ônibus moderno e rápido, como os BRTs (Bus Rapid Transit), ou com um metrô de verdade.

Para os torcedores e visitantes dos jogos de Guadalajara, a passagem de ônibus, por bilhete eletrônico custará 6 pesos (menos de R$ 1). A LÓGICA É SIMPLES: TRANSPORTE DE IMPLANTAÇÃO E OPERAÇÃO BARATAS, TARIFAS BAIXAS TAMBÉM. Os ônibus para os torcedores vão operar das 06 h às 23 h.

E mesmo sendo uma ação não hipócrita só para o evento esportivo, ainda sim pode deixar um legado para a mobilidade de verdade dos cidadãos.

Em Guadalajara não há bilhetagem eletrônica, como São Paulo. Se o sistema der certo, este tipo de cobrança deve ser oficializado nos ônibus e depois integrado com outros sistemas de transportes.

É um exemplo, guardadas as proporções de novo, de uma cidade que vai abrigar um evento esportivo e não vai precisar esbanjar dinheiro e mostra claramente o que é gasto para torcedor e gasto para passageiro diário.

É claro que as dimensões das cidades brasileiras são maiores assim como a demanda e ninguém está defendendo que se pinte faixas de ônibus nas cidades todas. Elas precisam de transportes públicos eficientes e economicamente responsáveis na relação custo-benefício, como corredores verdadeiros de ônibus e Metrô.

Mas seria interessante que as cidades deixassem de ser menos hipócritas e separassem o que é investimento para o torcedor ou para a demanda do dia a dia e priorizar os altos recursos para a maioria. Uma questão de respeito, lógica e democracia.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Custo da Copa no Brasil corre o risco de explodir

OBS: Será que ainda tem gente que continua a favor da realização desta copa no Brasil?

Custo da Copa no Brasil corre o risco de explodir

FOLHA DE SÃO PAULO - 11/09/2011 - 05h30

O custo da Copa-14 pode repetir os problemas do Pan-Americano do Rio em 2007, quando o valor final do evento superou em 10 vezes o orçamento original. A menos de três anos para o Mundial, o país ainda não tem as contas fechadas para o torneio, informa reportagem de Agnaldo Brito para a Folha.

A íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

O Portal da Transparência do governo, montado pela Controladoria-Geral da União, diz que a Copa custará R$ 23,4 bilhões.

A Abdib (Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base), que tem acordo de cooperação técnica com a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e o Ministério do Esporte, trabalha com outros números.

Estima em R$ 112 bilhões o custo total do Mundial e em R$ 84,9 bilhões, se considerado o recorte feito pelo Portal da Transparência, com o cálculo incluindo só aeroportos, portos, segurança, arenas e mobilidade urbana.

O MPF (Ministério Público Federal) acha que essa situação conduz o país ao risco de uma explosão de custos.

O alerta é do procurador-chefe do Ministério Público Federal do Amazonas, Athayde Ribeiro Costa, atual coordenador do Grupo de Trabalho Copa do Mundo 2014.

Clique na figura abaixo para ler as informações contidas nela.

sábado, 17 de setembro de 2011

Por que não gostar de Futebol

OBS: O cara de nome indecifrável, que os caras "traduziram" como "XD", postou essa lista na comunidade Eu Odeio Futebol do Orkut e disse tudo. É a realidade nua e crua sendo esfregada na cara dos futebosteiros.

Por que não gostar de Futebol

Por XD , extraído de comunidade do Orkut

-Futebol causa letargia coletiva e desvia a atenção dos reais problemas do Brasil.

-É uma injustiça um analfabeto ganhar muito mais correndo atrás de uma bola do que um policial, médico que realmente faz algo pela sociedade.

-Futebol é uma opção de emprego muito fácil, que não valoriza o estudo e a capacidade intelectual. Prova disso são os atuais jogadores analfabetos e ignorantes.

-Torcedor de Futebol é preconceituoso. Não aceita a opinião dos outros e fala que todo mundo que não pensar do jeito dele é gay.

-Torcedor não respeita ninguém. Preste atenção em um domingo no jogo do "mengão'', o filha da puta do vizinho vai soltar fogos, fazer barulho e gritar só porque o time dele fez um gol.

-Ficar NOVENTA minutos olhando pra 22 analfabetos correrem de lá pra cá atrás de uma bola é um soco na inteligência de qualquer ser mediano.

-Futebol causa violência, dá uma olhada no Maracanã em dias de jogos, é só gente se pegando e até matando.

E só pra não perder o costume: FUTEBOL ATROFIA O CÉREBRO

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Os inúteis gastos do governo para a Copa de 2014

OBS: Para coisas sérias, nunca aparece verba. Mas para bobagens como a copa de 2014 e seu "BRT da alegria", o dinehrio aparece do nada, feito mágica, para depois desaparecer de novo nos bolsos das "ilibadas" autoridades.

Os inúteis gastos do governo para a Copa de 2014

Postado por AJPR, Friday, 26/08/2011 às 21:34 - Blog Techno Underground

Povão que é povão, povão trabalhador (ou nem tanto), desde os tempos da antiga Roma, sempre gostou de assistir espetáculos e lutas de gladiadores acontecendo em uma arena, do alto de suas confortáveis arquibancadas. Nos dias atuais, para a maioria da população, a arquibancada foi trocada pela poltrona e a arena é assistida dentro duma tela de televisão. Os gladiadores e leões que se matavam uns aos outros para diversão do público, foram substituídos por jogadores de futebol, que algumas vezes também se matam uns aos outros, apesar que hoje em dia os espectadores de futebol, vulgarmente chamados de "torcedores", tendem a se matarem muito mais entre si por rivalidades imbecis e egos exacerbados, haja visto a selvageria de algumas torcidas organizadas.

Mas, guardadas as diferenças históricas, o sentimento é o mesmo daquela época. O sentimento que leva enormes multidões a colocarem sua alma no jogo e sentirem as vitórias e derrotas do seu time favorito como se fossem as suas, cada gol feito a favor ou contra é como se a própria vida da pessoa estivesse na balança. É basicamente um fenômeno religioso de massa. E onde tem um monte de gente interessada em algo, sempre corre muito dinheiro, sobretudo na Copa do Mundo, o maior evento de futebol que existe.

Aqui no Brasil, considerado o "país do futebol" (apesar que na Inglaterra, os criadores do esporte, o futebol recebe muito mais investimentos e até os campeonatos nacionais da 4ª divisão batem recordes de audiência, tamanho o fanatismo por lá), os assustadores gastos com obras de estádios e infra-estrutura estão fazendo muita gente ficar sem dormir ou torcer o nariz. Estima-se em R$ 12 bi só os gastos e reformas dos estádios, mas podem apostar que vai custar muito mais, talvez chegue aos R$ 20 bi ou mais. Fora a construção do tal trem-bala ("trem aéreo") que ligará SP, Campinas e RJ, que irá custar apenas R$ 30 BI, mas as licitações para a escolha da construtora já começaram e uma parte da linha deverá estar concluída até 2014. O espetáculo de irregularidades fiscais e super-faturamento só está começando e irá até o fim da Copa, com a venda do último ingresso e cachorro quente do carrinho do Seu João, com o dinheiro dos NOSSOS impostos, diga-se de passagem.

É inegável que o setor da construção civil no Brasil está aquecido e tais obras vão gerar muitos empregos. O desespero para concluir as obras dentro do cronograma é tamanho que para a reforma do Mineirão estão contratando até presidiários. O problema, no entanto, é o destino que elas terão DEPOIS da Copa. No estado do Amazonas, por exemplo, onde está sendo construído para a Copa um estádio com capacidade para quase 35 mil pessoas, os campeonatos estaduais nunca tem um público de mais de 2 mil pessoas. Na África do Sul, sede do último evento, já se percebe que muitas obras, principalmente os estádios, já estão sucateando e sendo neglicenciadas, só que no caso deles é ainda pior, pois é um país sem tradição no futebol e grandes campeonatos regionais. É um monte de dinheiro jogado no LIXO.

A meu ver, o destino será parecido aqui no Brasil, com exceção é claro, dos estádios que JÁ recebem grandes eventos, como o Maracanã e o Mineirão. O resto dos estádios, porém, certamente se tornarão grandes elefantes brancos, e nada será feito a respeito, pois Copa do Mundo é igual fogo de palha e o povão ainda faz festa, pois só o que lhe interessa é o "pão e circo", enquanto a Saúde e a Educação continuam um caos. Ave César.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Sthefany Brito nunca gostou de futebol. Depois da aventura com Pato, passou a "gostar" menos ainda

Para começar, nossa imensas desculpas a Sthefany Brito. Vendo o andar da carruagem e que fim levou ambos, já percebemos que o verdadeiro vilão da estória de pseudo-amor entre ela e o jogador Alexandre Pato era o próprio galináceo com nome de ave. Afinal, para ser genro do capo mau caráter do Berlusconi, tinha que ser alguém a altura.

Brito declarou em entrevista que nunca gostou de futebol e que só assistia para agradar o então marido. Hoje, recuperada, já pode voltar a mostrar seu talento como atriz. Arrumaram até um personagem bem interessante numa das novelas que irão estrear daqui a poucos meses, que tem importância em uma das tramas.

Já é uma a mais na escassa lista de celebridades que detestam ou ignoram o futebol, o mais poderoso e bem sucedido instrumento de manipulação do povo e objeto de fanatismo desesperado de muitos.

Desculpas pelo mau entendido - a mídia, sempre do lado dos jogadores de futebol, distorceu tudo para que Brito ficasse como vilã, o que tardiamente mostrou-se como um engano - e desejamos muita sorte para a bela atriz e que seja um de muitos trabalhos que trarão a oportunidade de mostrar o seu talento.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Adamo Bazani: Copa do Mundo não precisa de Mobilidade

OBS: Não é que eu sempre estive certo? Bazani, um estudioso do transporte público, radialista na CBN, fala aqui justamente o que eu sempre argumentei. Os planos para a mobilidade urbana deveriam ignorar estes grandes eventos e pensar mais na população, equilibrando gastos com responsabilidade.

Os turistas que se danem! Eles não vivem aqui. Os países evoluídos são bem exigentes quanto as regras para a presença de estrangeiros em seus territórios, porque os brasileiros têm que tradicionalmente "abrir as pernas" para os estrangeiros. Temos que ser firmes e exigir que estas obras sejam planejadas para nós e não para apenas ligar hotéis, aeroportos, shoppings e estádios que farão parte do consumismo que é a principal característica dessa copa inútil, uma verdadeira fábrica de ilusões.

Além disso, o que Bazani se lembrou e quase ninguém se lembra (pelo que sei só eu e alguns conhecidos) de que a copa de 2014 é um evento ESPECÍFICO: só virá aqui quem realmente gosta de futebol. O fanatismo brasileiro dá a ilusão de que o gosto pelo futebol faz parte da espécie humana e por isso vivem achando que a humanidade inteira do planeta virá para assistir aos jogos e pagar as onerosas obras, quando na verdade somente uns hooligans pingados é que deverão chegar.

As obras de mobilidade urbana nada têm a ver com a copa e sim com a obrigação das autoridades em oferecer transporte público de qualidade, que estimule as pessoas a deixarem seus carros na garagem, eliminando engarrafamentos e outros transtornos que estamos cansados de ver em nosso cotidiano.

COPA DO MUNDO NÃO PRECISA DE MOBILIDADE

Publicado em setembro 11, 2011 por ADAMO BAZANI – CBN / blogpontodeonibus



Para a Copa mesmo não é necessário gastar grandes recursos dos cofres públicos no setor de transportes. Isso porque a demanda da copa é eventual e muito pequena se comparada à realidade de deslocamento do dia a dia das pessoas. É na estrutura destas realidades que os investimentos devem ser direcionados. Afinal, muitos projetos, alguns de tão inovadores, até mirabolantes para o que os municípios precisam correm o risco de ficarem ociosos depois da Copa, enquanto outras regiões que realmente precisam, não receberam a atenção que merecem.

Em Curitiba, que é destaque no setor de transportes por causa dos Corredores Exclusivos de Ônibus, os investimentos têm sido feitos na estrutura do sistema. Essa sim vai atender os cidadãos todos os dias A/C e D/C (Antes da Copa e Depois da Copa). Para a Copa, que inegavelmente em alguns dias vai concentrar um público na região do estádio, serão feitas adaptações aproveitando a estrutura já existente. Um dos pontos interessantes do Projeto de Curitiba é facilitar a complementação entre o deslocamento a pé e de transportes públicos, o que deve ser tendência nas cidades que realmente pensam em mobilidade.

Mais uma vez Curitiba dá o exemplo e mostra que os grandes investimentos têm de ser direcionados aos cidadãos. Para um evento mundial, não é necessário muito.

Governadores e prefeitos podem vir com o discurso pronto: “A Copa do Mundo é só um pretexto para os investimentos em áreas de transportes, quem precisa ser atendido é o cidadão”.
A frase é verdadeira, mas na prática, a intenção não é essa.

O que a classe política, de todas as esferas, quer mesmo é garantir uma marca num evento de relevância mundial e pensam mesmo em investir para a Copa e pronto.

Por isso, ao analisar boa parte dos projetos de mobilidade incluídos no PAC – Programa de Aceleração do Crescimento destinado para este setor, é possível esbarrar em propostas mirabolantes, mas que são diferentes do habitual do país e podem chamar a atenção, e em trajetos que mostram que fica evidente a intenção de só atender aos turistas e torcedores.
São corredores de ônibus e os caros monotrilhos e VLTs que ligam aeroportos diretamente a estádios.

Vale ressaltar que não é de hoje que a exemplo do que pode acontecer com estádios, que podem virar incômodos elefantes brancos, algumas obras de transportes podem ficar quase ociosas depois do mundial, enquanto em outras regiões das cidades atendidas pelo PAC e que serão sede dos jogos (12 municípios) concentram altas demandas de passageiros e precisam de investimentos sérios e que financeiramente até necessitem de quantias altas, mas que atendam realmente à população.

Não se pode negar que os governos estão mesmo interessados em imagem e Copa.
Prova disso foi o Monotrilho da linha 17 Ouro de São Paulo, que ligaria o Aeroporto de Congonhas, na zona Sul de São Paulo, ao estádio do Morumbi.

Quando a Fifa descredenciou o estádio do Morumbi, a linha 17 Ouro, que era anunciada para 2014, ficou em segundo plano e as atenções se voltaram para a região de Itaquera, na zona Leste de São Paulo, onde deve ser concluído o estádio do Corinthians. Agora, a linha que vai custar R$ 3,1 bilhões e transportar 252 mil passageiros por dia só vai ficar pronta entre 2015 e 2016.
Aliás, R$ 3,1 bi para transportar 252 mil passageiros é considerado proporcionalmente muito dinheiro para pouca gente atendida.

Mas a questão é: Por que foi mudada a prioridade de construção da linha? Quer dizer que só porque não vai ter Copa no Morumbi, a linha pode esperar?

E os 252 mil passageiros? Ah é, que esperem mais um pouco, já aguardaram desde 12 DE ABRIL DE 1936, QUANDO O AEROPORTO FOI INAUIGURADO E DESDE ENTÃO NUNCA TEVE UMA LIGAÇÃO DECENTE POR TRILHOS ATÉ AS ÁREAS MAIS MOVIMENTADAS DE SÃO PAULO.

INVESTIMENTOS PARA A COPA NÃO PRECISAM DE TANTO DINHEIRO E SIM OS PARA A POPULAÇÃO:

A verdade é que para a Copa do Mundo, a demanda será pequena. È claro que vai aumentar o movimento nas cidades sedes e a concentração de pessoas. Não precisa ser especialista para saber disso.

Mas os transportes devem ser priorizados e receber a maior parte dos investimentos onde há muita demanda de pessoas, onde está o trabalhador, o estudante e o cidadão. Ou seja, nas rotas entre os bairros residenciais e os locais geradores de emprego e renda. Essa demanda é diária e independe se vai ter um jogo de futebol ou um show internacional.

Um jogo de Copa reunirá entre 30 mil e 70 mil pessoas. Sem contar as que vão ao redor do Estádio. Levando em consideração a soma das pessoas que vão entrar no estádio e das que ficam ao redor, no máximo 140 mil pessoas devem se concentrar na região dos jogos no dia que e no horário que eles ocorrerem.

SÓ NO CORREDOR DE ÔNIBUS REBOUÇAS SÃO TRANSPORTADOS 375 MIL TRABALHADORES POR DIA. NO METRÔ ENTÃO, A DEMANDA É DE 4 MILHÕES DE PESSOAS DIÁRIAS.

ASSIM, INVESTIR GRANDES RECURSOS SOMENTE NAS LIGAÇÕES QUE VÃO PRIVILEGIAR OS ESTÁDIOS, É DE NOVO SEGUIR UMA PRÁTICA BEM ANTIGA NO PAÍS. GASTAR MUITO PARA BENEFICIAR POUCOS.

Mas estes poucos dão mais mídia, é verdade. No entanto, para eles, então, não seriam necessários modais de tão alta capacidade e tão caros, se fosse identificado que eles serviriam mesmo mais nos dias de jogos que no dia a dia das cidades.

Os municípios que estão se dando bem com o PAC da Mobilidade são os que já tinham planos de transportes anteriores voltados para o cidadão e fizeram apenas algumas adaptações para o mundial.

Curitiba é um exemplo. Até hoje ela prova que ÔNIBUS NÃO É COISA DO PASSADO E MESMO COM AS INTENÇÕES DA CONSTRUÇÃO DE UNA LINHA DO METRÔ, REVELA QUE SE BEM OPERADO E COM PRIORIDADE NO ESPAÇO URBANO, O ÔNIBUS É EFICIENTE SIM!

E para a Copa, Curitiba vem com soluções de baixo custo e eficientes, especificamente para o mundial. A cidade vai usar a estrutura que já está em expansão de corredores de ônibus de trânsito rápido, os BRTs, que garantem acessibilidade, conforto, rapidez e modernidades nos transportes. E algumas soluções específicas para a Copa não vão pesar tanto do bolso do contribuinte. Veja alguns exemplos:

- CIRCULAR COPA: Vai ser uma linha de ônibus que vai atender a quem vai para o estádio ou região. O circular Copa vai operar no mês do mundial e vai ligar a região central da cidade às imediações do estádio Joaquim Américo, o Arena da Baixada. Como boa parte dos hotéis onde devem ficar os torcedores é no centro de Curitiba, a linha será ideal para este tipo de demanda. Nos dias da Copa, o Arena da Baixada deve receber 37 mil pessoas que usam transporte público.

- APROVEITAMENTO DA ESTRUTURA JÁ EXISTENTE: Por causa dos ônibus em corredores, Curitiba e região metropolitana possuem um dos melhores sistemas de transportes do País. O BRT – Bus Rapid Transit de Curitiba serve de modelo para a implantação de ônibus rápidos em vários lugares do mundo. Assim, o sistema possui uma rede de linhas que já serve a região do Joaquim Américo (Arena da Baixada) e também o Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais e a rodoferroviária de Curitiba. Assim, em dias de jogos serão reforçadas as frotas das linhas Aeroporto Direto, Aeroporto Executivo e dos Expressos do eixo Norte/Sul e do Boqueirão. Os passageiros destes serviços costumeiramente descem nas Estações Praça Oswaldo Cruz (a 690 metros do estádio) e Getúlio Vargas, a 1100 metros.

- PREFERÊNCIA PARA PEDESTRES E TRANSPORTES PÚBLICOS: Para que uma cidade tenha mobilidade com democracia e liberdade, o privilégio deve ser dado aos pedestres e ao transporte público. Aliás, os sistemas modernos de transportes pensam não só no veículo, mas proporcionam espaço suficiente, agradável e acessível para o deslocamento a pé. E é isso que deve ocorrer na Copa, em Curitiba. Nos dias de jogos, as ruas que dão acesso para o Estádio devem ser bloqueadas para trânsito de veículos. O Ippuc Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba já estuda a melhor forma de proporcionar deslocamento a pé nestas vias mesmo bloqueadas. Assim, entre estes projetos, está a ligação da Rua Buenos Aires e Pateur ao Corredor de ônibus da Avenida Sete de Setembro. A rua engenheiro Rebouças e Avenida Getúlio Vargas devem ser adequadas para receber mais pedestres que vão da região do estádio até o Corredor de ônibus Marechal Floriano Peixoto. Entre as adequações viárias está o aspecto segurança. Por isso, o poder público deve aumentar o efetivo de policiais e instalar câmeras de segurança.

O exemplo Curitibano é um caso de que durante a euforia da Copa, o dinheiro público deve ser respeitado.

Respeitar o dinheiro público não é deixar de gastar. Mas é gastar de maneira correta e privilegiando a maioria dos cidadãos em suas reais necessidades do dia a dia e não apenas numa ocasião.

Afinal, apesar de os planos de mobilidade em boa parte das cidades não deixarem transparecer isso, mas EXISTE VIDA APÓS A COPA!!!!

Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Futebol é alienação?

OBS: Futebol não deveria ser alienação, mas infelizmente é. O que caracteriza o futebol como instrumento de alienação - o mais poderoso, junto com a religião - é a importância que o mesmo tem no Brasil, sendo colocado num patamar muito acima do nível ao que ele pertence, sendo tratado como símbolo máximo de uma população, ao invés de mero passatempo, o que ele é de fato.

Copa do Mundo e Alienação

John Einstein - extraído de Forum Consciência «Reply #55 on: May 03, 2007, 02:38:00 PM»

Será que o futebol não é alienação? Quanto a copa do mundo, e se no futebol somente existisse a copa do mundo, não teria problema. O que vemos é muito mais que copa do mundo: Logo no começo do ano temos: copa são paulo júnior, depois temos os estaduais, e olha que são nas 27 federações, copa do Brasil, campeonato brasileiro, concomitantemente com libertadores da américa, sul americano, mundial de interclubes, séries a b c d .... que coisa! e durante todo o decorrer do ano.

Nas tvs temos programas que se dizem esportivos, mas - no Brasil só tratam de futebol - uma coisinha e outra falam de outros esportes, talvez do vôlei falem um pouco mais porque é mais um ítem na política do pão e circo, ou seja o vôlei também alegra o povo, que ganha mal, tem péssima assistência médica, escolar, etc... . E mais nas tv's com sinal pago os programas esportivos e a grade de programação é muito futebolizada. Vendem pacotes com o brasileirão, gaúcho, mineiro, etc...

Claro que cada indivíduo tem a liberdade de escolha, mas que escolha? Se os meios de comunicação de massa, como: jornais impressos, tv, rádios, internet tem muito de sua programação voltada para o futebol. É fácil concluir que a maioria das pessoas tenha um gosto "natural" pelo esporte. Também têm o aspecto cultural que a própria indústria cultural se apoderou para mercantilizar tal prática esportiva.

Será que futebol não é alienação?
No minha realidade de Brasil não é bem assim, concluindo se fala muito em futebol e pouco em política e atos para melhorar o Brasil e o mundo.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

O grande sucesso de Carol Celico

Imagine se ela não tivesse se casado com o analfa bonitão...

sábado, 10 de setembro de 2011

Pseudo-nerds brasileiros insistem em associar Neymar ao mundo nerd

O site Judão, que se autodenomina "nerd", embora eu não veja nenhum traço da tribo em seu conteúdo e na aparência de gordos barbudos de seus responsáveis, mostrou a capa do jogo PES 2011 que é oficializado pela Fifa e tem na capa o arroz de festa Neymar e o português-que-age-como-brasileiro Cristiano Ronaldo.

O texto do site não faz nenhum elogio aos jogadores, mas quem visitou o site durante a copa, sabe que seus responsáveis são tão pró-futebol quanto qualquer troglodita que vive surrando nerds em qualquer pátio escolar.

Digitando as palavras "nerd" e "Neymar" em sites de busca (experimentem fazer isso no Google), encontramos muitos sites ditos "nerds" que lançaram postagens falando sobre o hiperbólico jogador. Quem tem a cabeça no lugar sabe que nerd de verdade prefere ignorar o futebol (cada vez mais alienante e estimulador de fanatismo) e ainda mais trastes como o jogador com cabelo de pônei. Nerd que adora futebol não é nerd coisa nenhuma. Melhor escolher outro nome para a sua "tribo".

Mais uma prova que a verdadeira cultura nerd ainda não chegou ao Brasil e que o que se vê é na verdade a utilização ilícita do rótulo para garantir vantagens pessoais e estar na moda.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

E se o Governo tiver a loucura de transformar futebol em símbolo pátrio oficial?

Ainda bem que nenhum governo teve a imbecilidade de lançar um plebiscito para que a população decida se quer que o futebol seja incluído entre os símbolos oficiais de nosso país, como a bandeira, o hino, etc.

Com a ignorância de nosso povo, mal instruído, submisso à mídia e desprovido da capacidade de discernir o que é importante ou não para a população, com certeza o plebiscito iria ser aprovado pela maior parte dos brasileiros, se tornando mais um item a "brilhar" dentro de nossa tradicional comédia de erros.

Futebol é somente uma mera diversão como outra qualquer. A associação do futebol com o patriotismo é na verdade uma fantasia, como acontece nos contos de fadas. O patriotismo atribuído ao futebol não é real. Um resquício da infância de todo brasileiro.

Embora o ex-prefeito de Salvador, Mário Kestezs (o Maluf da Bahia), durante o seu programa na rádio onde ele é dono houvesse declarado de que o futebol e sobretudo a "seleção" merecessem ser considerados símbolos pátrios, por representarem o país lá fora. Grande bobagem.

A importância patriótica dada ao futebol é muito subjetivo e não tem como ser provada. Fiquemos com os fatos: futebol é apenas uma diversão, um passatempo para quando não se tem algo mais importante para fazer.

Um prazer que dura apenas 90 minutos para depois disso tudo virar abóbora, com os jogadores, de heróis, passando a ser meros analfabetos ricos que só gostam de sair à noite, encher a cara e transar com belas mulheres.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Ferj manipula resultados do Carioca, afirma TV

OBS: Os trouxas que dão a sua vida pelo futebol talvez nem saibam disso. Ou se sabem, tem medo de admitir, como crianças que de repente souberam que Papai Noel não existe.

Futebol é ficção: roteiros construídos, atuações pré-estabelecidas e resultados já definidos antes dos jogos. É um espetáculo feito apenas para entreter e iludir, como um filme ou novela. Quem acha que futebol é realidade, luta e qualidade de vida, ainda precisa amadurecer muito, pois está ainda preso na tenra infância.

Futebol existe para satisfazer os interesses de quem controla. E os trouxas é que sustentam essa farsa, que só irá acabar quando o futebol deixar de ser a principal fuga dos brasileiros ingênuos que têm medo de encarar e resolver os problemas do cotidiano.

Lembrando que é no Estado do Rio de Janeiro que o alienante fanatismo futebolístico é maior, transformando o gosto pelo futebol numa obrigação social, chegando até a interferir na etiqueta das relações sociais.

Ferj manipula resultados do Carioca, afirma TV

Lance!PressLance!Press – sex, 2 de set de 2011 12:44 BRT

A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) teria esquema de manipulação de resultados no Campeonato Carioca desde 2006, segundo revelou na quinta-feira reportagem da Rede Record. A denúncia foi feita por dois ex-árbitros do quadro da entidade.

De acordo com eles, a Ferj ordenava a manipulação de determinadas partidas para beneficiar clubes aliados e prejudicar "rebeldes". O esquema fabricaria resultados nas três divisões do Carioca.

A reportagem cita o América como vítima da entidade. O Diabo teria sido rebaixado no campeonato deste ano devido ao esquema, já que o clube não é aliado da Ferj. Por outro lado, o Friburguense teria conseguido o acesso para a Primeira Divisão de 2012 da mesma forma.

- Todos os árbitros sabem que tem esquema. Hipocrisia é falar que não tem. Tem. Na Ferj, tem esquema, para subir, para descer, para ganhar campeonato e tudo - disse um dos ex-árbitros, que garante ter manipulado sete partidas de 2006 a 2010.

O esquema também beneficiaria os quatro grandes do Rio - Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco -, para que passassem pelas fases de grupos.

sábado, 3 de setembro de 2011

Comentário indignado contra o fanatismo de Futebol

Os comentários desse cara são muito coerentes e fazem o maior sentido. Pensem muito a respeito sobre o que ele diz.



Um país com diversidade em tudo merece também ter diversidade nos esportes também. Não ao monopólio do futebol!!!



sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Football Facts

Nesta semana, o futebol foi utilizado para ilustrar alguns fatos que diretamente nada tem a ver com o mesmo, mas cuja citação ajuda pacas a manter o fanatismo alienante intacto.



- A novelinha-que-nunca-termina Malhação, recebeu em um de seus capítulos a participação de Neymar e Ganso. Mesmo feiosos e analfabetos, os trastes ainda tiveram direito a tratamento de galãs e nos episódios, conseguiram conquistar duas garotas. O episódio teve estrondosa audiência. Só imbecis cultuam imbecis participando de uma novelinha imbecil.



- O diretor de redação de O Globo morreu aos 49 anos de doença degenerativa. O jornal no qual trabalhava, pertencente a uma organização que lidera o processo de hipnose futebolística no país, tratou de dizer que ele era falmenguista e que seria homenageado no jogo de seu time que ocorreria no mesmo dia da nota (ele morreu no dia anterior). Nem na morte de alguém eles deixam de falar em futebol. Patético.



- E mais morto futebolístico. Ao noticiar o velório de duas das vítimas do acidente com o bondinho de Santa Teresa, um dos caixões estava coberto com a bandeira do time do Botafogo, focalizado com nitidez. Nem na morte de alguém eles deixam de falar em futebol (Volume 2). Assim eu não aguento.



- Luciano Huck, a raposa em pele de cordeiro em pessoa, organizou um joguinho (p)ilantrópico em uma comunidade (eufemismo para "favela"). O mesmo oportunista apresentador, que apesar de posar de santo, ainda continua tão rico como sempre foi, está lançando um concurso para incentivar o surgimento de novos craques de futebol (leia-se novos analfabetos a vencer na vida sem pegar em uma só página de um livro), para perpetuar a alienação. E como a elite, da qual o Incrível Huck nunca deixou de fazer parte, adora gente alienada, assim será feito.



- Se não bastasse tudo isso, todas as notícias sobre as obras e aquisições para melhorias na mobilidade urbana das cidades brasileiras, sempre citam "para a copa", "para a copa", "para a copa", deixando claro que essas melhorias estão sendo destinadas a esses eventos, permaneçam ou não. Mesmo em cidades que não serão sedes na copa ainda repetem o mantra.



Assim caminha a humanidade.

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