domingo, 29 de janeiro de 2012

Qual dos dois é o melhor?

Esta pergunta foi publicada no Facebook provavelmente para uma guerrinha entre vascaínos e flamenguistas. Mas como não torço para time nenhum, mas reconheço o talento quando existe de fato, eu tenho uma resposta: ambos.

Esses dois foram melhores do que TODOS que surgiram após 1986. Tanto Zico quanto Roberto Dinamite jogaram no que eu considero o auge do futebol brasileiro, quando se jogava por prazer. Até quem não gostava de futebol, como eu, apreciava pelo menos as jogadas dos caras. Era bonito de se ver.

No tempo desses dois não havia o futebol-negócio, como existe hoje em dia. Dinamite e Zico foram JOGADORES de futebol. Os surgidos de 1986 em diante são uns bestas que só sabem comer mulher e andar com carros caros, além de fazer uns golzinhos mixurucas após umas reboladas alucinantes, é claro.

Os brasileiros adoram os jogadores de hoje porque se contentam com pouco e desconhecem as falcatruas feitas para se fabricar um ídolo.

Pelo jeito o futebol brasileiros acabou depois que encerrou a copa de 1986. As vitórias que vieram depois disso ou foram sorte ou cambalachos.

(texto adaptado do que escrevi no dia 28/01/2012 no Facebook)

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Que adianta ficar contra a Globo e a favor da alienação futebolística?



Pedindo respeito ao futebol no dia sem Globo? WTF?!!!

Hoje é o dia sem Rede Globo. Mas o cartaz oficial da campanha faz uma menção pró-futebol, como se o mesmo merecesse tanto respeito quanto a população brasileira. Isso é um erro.

O futebol é o principal instrumento de manipulação da Rede Globo. Foi a emissora controlada pela família Marinho que colocou na cabeça da população brasileira de que o futebol é mais do que um esporte, um "dever cívico" máximo de que a população deveria ter a obrigação de se orgulhar. Foi a mesma rede que criou e estabilizou o fanatismo alienante do futebol, impondo inclusive a gerações mais recentes.

Claro que o futebol em si nada tem de errado. O que está errado é a sua obrigatoriedade social e sua suspeita - e falsa - unanimidade, já que o futebol não é nada além de uma simples forma de diversão e sua utilidade para o desenvolvimento da sociedade brasileira é totalmente nulo. E uma simples forma de lazer não pode ser imposta como "dever cívico".

Portanto, não entendo aqueles que defendem o futebol atacando a rede Globo ou outros setores da velha mídia se é de interesse desta que o fanatismo futebolístico continue. É como continuar usando droga desejando a prisão do traficante que a vendeu.

Pura hipocrisia de quem desconhece as artimanhas da mídia. Não basta odiá-la, tem que saber o que ela está fazendo conosco.

domingo, 15 de janeiro de 2012

Acabou o sossego!!



Hoje, a folga dos futebosteiros acaba. Inicia-se a longa e tortuosa temporada de futebol no Brasil, o planeta-bola. Tortuosa, não para eles, mas para nós que não surtimos futebol e esperamos algum sossego no período de descanso. Os futebosteiros tem o hábito de berrarem até estragar o dia de qualquer ser humano normal.

Até o Natal deste ano ainda vamos ter que aguentar os berros dessa gente que insiste em ficar presa nos instintos e acha que o seu "direito ao lazer" tem o "direito" de estragar o sossego de quem quer curtir o final de semana e as noite de quarta sem o menor barulho.

Que os incomodadores é que se mudem. Mudem de jeito. Ninguém precisa berrar feito um alce para provar que "é feliz".

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Mídia estranha dissociação entre vitórias no esporte e orgulho nacional

Fizeram uma pesquisa relacionando vitórias no esporte a orgulho nacional e os brasileiros ficaram em segundo lugar - perdendo apenas para a Alemanha - em povo que maios despreza vitórias esportivas. Finalmente estamos evoluindo como seres humanos!

Acreditar em vitórias esportivas é algo bastante infantil. Quem usa a lógica sabe muito bem que no esporte, as vitórias só interessam realmente a quem participa. A conquista de um atleta nunca é a conquista de uma população. Esporte é apenas lazer e as conquistas não beneficiam o cotidiano das pessoas.

Mas tem gente que diz que influencia sim, dando emprego e sociabilização para os mais carentes. Pode até ser verdade, mas o esporte não é o único a fazer isso, além desse fator não poder utilizar as vitórias como justificativa para a melhoria de vida, já que a lógica não vê nenhuma relação direta entre a vitória de um atleta e a melhoria de vida do tal carente.

Além disso, algo raramente falado, mas muito evidente na exaltação ao esporte é a valorização de dois pontos negativos: a competitividade, que estimula o egoísmo e a padronização da aparência, por meio da suposta perfeição física conquistada com a pr[ática esportiva, que acaba excluindo da sociedade aqueles que não se assemelharem aos atletas.

Quanto menor esclarecimento, maior culto ao esporte

Outro dado curioso na pesquisa é que os nordestinos são a parte da população que ainda mais associa esporte ao orgulho nacional. Coincidência ou não, é a mesma parcela da sociedade brasileira com o maior número de pessoas de baixa escolaridade e senso crítico atrofiado. Curitiba é o que menos faz essa associação, o que leva a crer que é um atraso associar esporte a orgulho nacional.

A mídia quer o patriotismo esportivo

A mídia aparentemente não gostou do resultado, pois associar esporte a patriotismo é uma tradição que a sociedade conservadora insiste em manter, já que aparentemente nada vê de nocivo nela. Há nocividade sim, a medida que essas vitórias se tratam de ilusão, não tendo nenhuma influência na qualidade de vida da população.

Mas, o texto, publicado em um integrante do Partido da Imprensa Golpista - atenção, "esquerdistas" futebosteiros! - deixa claro que associar esporte a patriotismo é algo positivo para a mídia. Até porque esse falso patriotismo pode servir como alavanca para o consumismo relacionado a eventos esportivos, gerando lucros para os empresários envolvidos. Além de desviar a atenção dos brasileiros dos problemas que as autoridades insistem em não resolver. Esporte é bom para eles, não para nós.

Aos poucos a sociedade brasileira vai se evoluindo, se despindo das ilusões, procurando lutar por melhorias reais que possam dar uma qualidade digna de vida à nossa população.

Esporte é lazer, é ilusão. E só beneficia quem pratica. Nós nada temos a ver com "nossos" atletas. A vitória deles não paga as nossas contas.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Louvado por jogar uma bolinha

Em nosso país, não são raros os casos de jogadores de futebol homenageados com elogios pomposos como se o que ele fazem fosse algo ultra-difícil, complicado, algo que somente poucos sabem fazer e que troxesse benefícios à sociedade. Nada disso.

Recentemente o jogador Marcos, goleiro do Palmeiras (não fazer trocadilhos com o ator, please...), decidiu se aposentar. Aí chovem elogios faraônicos, coisas inacreditáveis, vindas não só dos palmeirenses, mas de torcedores de outros times também. Ele foi tratado de santo para cima.

O que esse tal de Marcos fez pela humanidade? Ele deu emprego a muita gente? Ele construiu e equipou hospitais? melhorou a qualidade da educação. NDA. Ele simplesmente agarrava umas bolinhas, algo bem óbvio para a sua função de goleiro.

Agarrava umas bolinhas. Exaltado porque agarrava umas bolinhas. Endeusado porque agarrava algumas bolinhas. Louvado porque agarrava umas bolinhas. "Mudava o mundo" agarrando umas bolinhas.

Esse tal de Marcos, que só fui saber quem é agora, por causa da louvação de seus fãs alienados, nada fez de importante, assim como todos os jogadores de futebol, que nada fazem em campo algo que supere ao que os palhaços fazem no picadeiro.

Se houve algum jogador exemplar, é porque demonstrou alguma qualidade fora do campo, fazendo algo de relevante que não é relacionado com o fútil-bol. Porque jogar uma bolinha, sinceramente, é coisa que qualquer pé-de-chinelo faz todo final de semana.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Os blogueiros progressistas e o futebol - parte 3: futebol integrante do pensamento único

A blogosfera progressista fala bastante do pensamento único que existe de fato nas televisões. Tudo que a gente vê na TV se baseia em um ponto de vista apenas, tradicional e totalmente coerente com o que o dono da emissora pensa e defende.

Mas a mesma blogosfera progressista se esquece que o futebol está incluído neste ponto de vista. Para as emissoras de televisão, não existe brasileiro que não curta futebol. Como se brasileiro e torcedor de futebol fossem sinônimos. Há quem goste de pensar assim.

E como a blogosfera progressista rejeita o pensamento único, se faz comunhão com um dos aspectos desse pensamento único.

Durante a copa de 2010, os blogueiros progressistas nada escreveram em defesa dos que não curtem o famoso esporte. Uns até preferiram ir junto com a violenta correnteza e brincar de que a felicidade maior da nação estava na vitória da "seleção" - que não houve. Vários estavam mais preocupados em jogar o Dunga contra a Rede Globo, como se Dunga fosse um guerreiro socialista.

Vivemos numa democracia. E democracia não significa apenas a vontade da maioria, mas a vontade de TODOS. Aqueles que não curtem futebol, cuja voz baixa de suas reivindicações nunca é ouvida, precisa que alguém defenda o seu direito de se divertir como quiser, sem aderir ao que a imensa massa defende.

A blogosfera progressista tem que reconhecer que o fanatismo futebolístico é de interesse das elites e que nada tem a ver com a redenção da população brasileira, ingênua e ainda refém da mídia. Combater o fanatismo e a obrigatoriedade do futebol é defender a democracia e o direito, garantido por lei, de fazer o que quiser, mesmo que esteja sozinho nessa.

Repetir o discurso da mídia que condena soa contraditório. Melhor conhecermos a nossa diversidade de pensamentos, ao invés de defender um único gosto esportivo como se fosse o nosso maior orgulho.

Vamos "trocar o disco" e parar de defender o monopólio do único esporte que interessa á mídia manipuladora. A blogosfera progressista precisa conhecer aqueles que não escolheram o futebol como sua razão de viver.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Os blogueiros progressistas e o futebol - parte 2: a direita não quer futebol

Vou manter o título desta postagem, pois na verdade é uma continuação do anterior. Mas o foco aqui será o outro lado da "moeda": porque os que mais fazem - sensatas - críticas ao fanatismo futebolístico, são pessoas que se assumem de direita, pró-capitalistas?

Esquerdista defendendo futebol é tão incoerente quanto capitalista criticando o mesmo, já que quem é bem informado, sabe que o futebol é o melhor instrumento de manipulação que o capitalismo já encontrou. Até a ditadura militar (criada pelo capitalismo americano, sabiam?) teve que reconhecer isto, com o apoio explícito de Médici à vitória da "seleção" em 1970. Se desde o início tivessem se lembrado disso, não seria necessário pingar uma gota de sangue para manter a população quieta. Basta colocar a bola para rodar.

Filosofia Justo Veríssimo

É estranho ver defensores do capitalismo criticando o fanatismo alienante do futebol, mas existe um motivo: raiva de pobre. E o que é mais estranho ainda é perceber que o mesmo erro cometido pelos esquerdistas é compartilhado pelos direitistas, que é a tola ideia de que o futebol é a "verdadeira alegria do povo pobre". Cá para nós, povo pobre não tem alegrias, pois ser pobre é sempre ruim. Vamos parar de pensar que ser pobre é bom porque não é.

Mas ser contra a pobreza não é a mesma coisa que ser contra o pobre. Pobre é um ser humano que se encontra numa situação desagradável que deveria ser provisória, mas é parmanete graças as injustiças impostas pelo sistema capitalista. Essa filosofia "Justo Veríssimo" (famoso personagem de Chico Anysio - infelizmente muito doente após o fechamento dessa postagem - quie era um político corrupto que odiava pobres e assumia isto publicamente) não faz sentido, pois os pobres são pobres graças aos mesmos capitalistas que os odeiam.

E odiar o futebol só porque ele é a - falsa - alegria dos pobres, também não faz sentido, pois esse fanatismo futebolístico, na verdade beneficia as elites. Os lucros gerados pelo futebol, como eu falei na postagem anterior desta série, são sempre garantidos, graças a essa manipulação ideológica que estimula - e até obriga - o consumismo futebolístico.

Esclarecer a população de que o futebol é apenas uma forma de lazer e democratizar os gostos, sem obrigar ninguém a virar torcedor, é nocivo para os barões da bola, que incluem os "cartolas", toda a mídia e patrocinadores e vendedores de produtos relacionados ao futebol. Esse caráter de "obrigação cívico/social" é que garante os tais lucros.

Por isso mesmo as pessoas de direita é que deveriam defender o futebol e os de esquerda criticar e lamentar esse fato que tem feito a sociedade brasileira se estagnar nessa ditadura da diversão que se esquece da diversidade de gostos e nunca respeita aqueles que querem passar longe do esporte mais popular do país que tem servido de muleta psicológica para os "pernetas" de alma que nunca conseguem realizar seus verdadeiros anseios, até porque é impedida pelo sistema de lutar pela verdadeira felicidade, preferindo substituí-la pela falsa.

Tanto o comportamento da direita capitalista e da esquerda socialista são incoerentes neste país de injustiças e contradições. Lamento dizer, todos estão sendo enganados.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Os blogueiros progressistas e o futebol - parte 1

A natureza não dá saltos. Quando uma ideia ou hábito se torna arraigado na sociedade, ela custa a desaparecer. Os brasileiros adoram tradições, na verdade são modismos duradouros. Acredita que a durabilidade de uma ideia ou hábito a torna legitima.

O futebol é a maior das tradições brasileiras, tratada não como uma forma de lazer mais um dever cívico/social. Por isso é muito levado a sério, chegando a definir a vitória de um time ou da "seleção" como "qualidade de vida" da população. O que é um grande erro infantil, se lembrarmos da futilidade do esporte, caracterizado por ter uma maioria de jogadores e torcedores de baixíssima escolaridade, devido a facilidade de compreensão de suas regras.

E justamente pela tradicionalmente excessiva importância dada ao futebol, que o mesmo ainda aparece nas pautas de blogues de esquerda, de maneira positiva, como se o sucesso do futebol pudesse dar vida melhor a população, quando na verdade só serve de fuga dos problemas. É um esporte de medrosos.

Blogueiros de esquerda não enxergam que futebol é instrumento de manipulação capitalista

Do mesmo modo que acontece com o popularesco - se bem que o futebol é um esporte popularesco, mas curtido por aqueles que odeiam a música popularesca - , o futebol é um instrumento de manipulação do capitalismo. Não o lazer em si, que é muito saudável e aceitável, mas a sua obrigatoriedade, a sus transformação em algo sério, que influencia as mudanças do cotidiano, sem influenciar de fato.

A exagerada importância dada ao futebol tem feito com que muitos blogueiros progressistas se incluíssem a boa atuação de equipes como um item de "qualidade de vida". Como se a população, além de casa, comida e roupa lavada, quisesse ver seu time ou a "seleção" campeã de algum torneio. A vitória de alguma equipe passa a ser vista como "artigo de primeira necessidade". Um absurdo que só acontece em uma sociedade onde até os diplomados em nível superior demonstram alguma ignorância cultural.

Neste pensamento ingênuo, os esquerdistas passam a achar que o futebol é uma espécie de redenção do povo pobre, como se a "alegria" do futebol pudesse tirá-lo da miséria. Aí vem a defesa dos esquerdistas em relação ao tal esporte, se esquecendo de todo o processo que rola nos bastidores ou , caso se lembre deste, dissociá-lo do esporte em si, imaginando que a atuação dos jogadores possa existir sem as armações feitas por cartolas.

Futebol é sim capitalista - e como!

O futebol é um excelente meio de ganhar dinheiro e de manobrar as massas. Mantém a população paralisada - ainda mais paralisada do que na música popularesca - transformando-a num consumidor garantido de itens relacionados diretamente ou não ao futebol. Um dinheiro garantido na mão dos envolvidos, que nunca falta, pois os torcedores, imersos no fanatismo, preferem morrer de fome do que deixarem de gastar cornetas, uniformes, aparelhos de televisão e até cerveja, todos ingredientes quase indispensáveis para que a curtição futebolística se torne plena e - supostamente - prazerosa.

E esse lucro garantido gerado pela hipnose midiática é que mantem esse hábito, que de uma certa forma soa bom para os dois lados, embora de lucros forçados para cartolas, mídia e empresários e falsas alegrias para o torcedor, numa ilusão que a longo prazo pode se converter em decepção.

Porque os esquerdistas apoiam o fanatismo futebolístico?

Simples: por ingenuidade. O futebol, para eles, como eu havia falado, representa qualidade de vida a população carente, que na sua escassa capacidade de discernimento, prefere colocar uma alegria de mentirinha, para substituir a alegria real que não consegue alcançar. Como uma criança solitária que cria um amigo imaginário para poder brincar, carente de uma boa companhia.

Mas daqui a algum tempo, não demora muito, as esquerdas terão que reconhecer a poderosa e bem sucedida capacidade de manipulação do futebol e seus trametes que acabam por garantir esse inesgotável lucro que vai direto para as contas dos controladores e patrocinadores do esporte mais popular do país.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Todos amam o Adriano. Quando ele se mete em encrenca, o amam ainda mais

O jogador Adriano acabou se metendo em mais uma encrenca. Nem vou ficar falando nela porque não falta quem fale. É só procurar por alguma coisa sobre o jogador em sites de busca que acha fácil.

As estripulias de Adriano são tão famosas que inspiraram um personagem no extinto humorístico Casseta & Planeta Urgente (os mesmos humoristas virão com outro programa em 2012), o Kekewilson, igualmente encrenqueiro.

Mas o povo adora. Parece que as estripulias de um palerma feito o Adriano trazem mais "alegria" para a sociedade do que suas corridinhas atrás da bola. Ele até pode ser bom jogador (o que não transforma nenhum ser humano em "gênio"), mas é desprovido totalmente do senso de moral.

E ele vai continuar aprontando seus escândalos. Ele sabe que quando apronta, a mídia vai toda atrás dele. Ele quer atenção. Muita atenção. Enquanto a mídia não amadurecer e deixar ele para lá, o traste vai fazer o seu showzinho para atrair ainda mais a plateia faminta por alguma bobagem inútil para se entreter.

O Brasil não é um país sério. Nem os brasileiros.
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