Está havendo uma infantilização da população brasileira. Parece que se divertir virou o maior e mais reivindicado direito. O consumismo passou a ser visto como sinônimo de qualidade de vida. As autoridades passaram a priorizar o entretenimento, favorecendo a ocorrência de grandes eventos no país. Já ocorrem grandes shows de nomes estrangeiros em nossas terras. Teremos em 2011 o Rock in Rio. Já confirmaram a realização do concurso de Miss Universo em São Paulo. E claro, as famigeradas copa de 2014 e olimpíada de 2016. Não é uma maravilha? Não.
Priorizar diversão e festinhas é, mal comparando, como se numa casa quebrada, necessitando de muitas reformas, fosse realizada uma grande festa, com a casa do jeito que está. Mas como crianças fascinadas pelos brinquedos caros que se mostram diante delas, a população, deslumbrada, prefere ficar com as festas do que arrumar a casa. Muitos até inventam que a arrumação da casa dependerá destas festas, como se o retorno financeiro estivesse garantido e não houvesse sujeiras e danos acontecidos por causa de tanta bagunça.
Realmente a população anda bastante deslumbrada, já que a realização de grandes eventos gigantescos é uma novidade para uma país que até então era considerado subdesenvolvido. Dá uma ilusão de inclusão. É o consumismo em proporções gigantescas.
Do mesmo modo que acontece com as crianças, para a população brasileira, melhorar a qualidade de vida já não tem mais graça. Legal é divertir, pular, sorrir. Mesmo em cima de ruas alagadas e embaixo de prédios desabados.
Mas em 2017, a conta será cara e as pessoas perceberão a importância de se adiar uma festa para a reforma da casa que beneficiará seus moradores. Depois da reforma, quem sabe, será melhor fazermos uma festa, para comemorarmos a melhoria da qualidade de vida do povo brasileiro?
Porque agora, não temos motivo nenhum para comemorarmos nada. São festas para se rir sem motivos, como débeis mentais que nós somos.
Priorizar diversão e festinhas é, mal comparando, como se numa casa quebrada, necessitando de muitas reformas, fosse realizada uma grande festa, com a casa do jeito que está. Mas como crianças fascinadas pelos brinquedos caros que se mostram diante delas, a população, deslumbrada, prefere ficar com as festas do que arrumar a casa. Muitos até inventam que a arrumação da casa dependerá destas festas, como se o retorno financeiro estivesse garantido e não houvesse sujeiras e danos acontecidos por causa de tanta bagunça.
Realmente a população anda bastante deslumbrada, já que a realização de grandes eventos gigantescos é uma novidade para uma país que até então era considerado subdesenvolvido. Dá uma ilusão de inclusão. É o consumismo em proporções gigantescas.
Do mesmo modo que acontece com as crianças, para a população brasileira, melhorar a qualidade de vida já não tem mais graça. Legal é divertir, pular, sorrir. Mesmo em cima de ruas alagadas e embaixo de prédios desabados.
Mas em 2017, a conta será cara e as pessoas perceberão a importância de se adiar uma festa para a reforma da casa que beneficiará seus moradores. Depois da reforma, quem sabe, será melhor fazermos uma festa, para comemorarmos a melhoria da qualidade de vida do povo brasileiro?
Porque agora, não temos motivo nenhum para comemorarmos nada. São festas para se rir sem motivos, como débeis mentais que nós somos.
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