quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Mais um blogueiro admite que Globo é dona da CBF

COMENTÁRIO DESTE BLOG: Daqui a pouco não vai dar para esconder mais que a "seleção" é na verdade um dos tentáculos das giga-poderosas Organizações Globo, que paga os salários de jogadores e equipe técnica e decide quando a equipe vai ganhar ou não. O episódio da entrevista exclusiva de Dunga mostrou isso.

Há a minha desconfiança que a "seleção" foi orientada a perder de propósito para dar motivo a demissão de Dunga, já desejada pela cúpula da CBF e da Globo (na verdade uma coisa só) após o tal episódio. O jogo com a seleção holandesa seguiu direitinho o script da maioria dos jogos da "seleção" (perde no primeiro tempo, cria suspense e se recupera no segundo, vencendo o jogo), só que com os papéis trocados.

Na útima terça a Globo decidiu não transmitir o jogo da "seleção", o primeiro com o novo técnico, Mano Menezes, por dois motivos: A ultra-saturação da imagem da "seleção" na copa e o fato de que amistosos não costumam dar audiência em tardes de dias úteis.

O texto abaixo mostra mais um blogueiro lançando a tese, prestes a ser confirmada, de que os amarelos da CBF são tão empregados da Vênus Platinada que qualquer galã de novela da mesma emissora.

FALTA DE CARÁTER

quarta-feira, 11 de agosto de 2010 - Publicado também no site de Rudá Ricci - Robinho, segundo o Blog do Menon

O ato de Robinho entregando uma camisa da seleção personalizada para o jornalista Alex Escobar - tão competente quanto simpático - é um daqueles gestos que fala sobre a fragilidade do caráter humano. Ou pelo menos, sobre Robinho.

Fica evidente que Robinho está dizendo o seguinte: eu não tenho nada a ver com a briga do "professor" Dunga com o Escobar. Ora, por que não disse antes? Por que não teve uma atitude digna, uma atitude de homem e disse que discordava de Dunga chamar Escobar de "cagão de merda". Robinho se calou, avalisou o que o anão fez e agora tenta se diferenciar. Uma falta imensa de personalidae, uma atitude de quem deseja estar de bem com o patrão.
E o patrão da seleção não é Escobar. É o patrão do Escobar. É a TV Globo. E a entrega da camisa significa a volta da seleção às mãos da Globo.

Na sua insanidade fanático-religiosa, no seu desvario de imaginar como um grande líder, um Simon Bolivar, um caudilho de Ijuí, Dunga teve a sensatez da coerência. Juntou seus meninos religiosos sob sua saia e não deixou que ninguém falasse com ninguém. Igualou a Globo ao Imparcial, de Aguaí.

Tinha lógica. E, se foi grosso e cretino com Escobar, não podemos esquecer que estava sob pressão. Por que Escobar não fez nenhuma pergunta na coletiva em que foi humilhado por Dunga? Porque não estava ali para fazer pergunta. Estava ali para tentar furar o bloqueio e levar algum jogador para o Fantástico. Contava com a colaboração do ex-namorado da Maitê Proença, essa débil mental.

Dunga reagiu. Depois, pediu desculpas. Para a Globo não basta. Para os empregados da Globo, também não. Muitos repórteres que estavam lá não tiveram a coragem de reagir à Dunga. Não levantaram a voz em favor de Escobar. Todos se calaram. E agora, dizem que a seleção vive em paz.

É lógico. Ela voltou a pertencer ao patrão. À quem lhes paga salário. A seleção é companheira de trabalho. Por isso, criaram coragem para tripudiar sobre Dunga. Que foi um mau técnico, deixo bem claro.

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