domingo, 11 de abril de 2010

Religião não faz de Kaká um bom moço

Graças a religiosidade, o jogador-galã Kaká, tem fama de bom moço, avesso a escândalos e algo parecido. Será mesmo?

Não é verdade. O problema é que ele sabe muito bem colocar os problemas para debaixo do tapete: ele é fiel e sócio da Igreja Renascer, aquela do casal de bispos corruptos.

E Kaká está com planos malignos de se tornar um pastor para lucrar do mesmo jeito, explorando a miséria alheia.

Nem o rótulo de religioso o faz separar de jogadores como Adriano e Vagner Love, que vivem andando em más companhias. Kaká também tem as suas más companhias.

Mas a opinião pública faz questão de associar o bom mocismo aos jogadores para que eles sejam admirados por todos. A mídia e as regras de convívio social querem que 100% dos brasileiros gostem de futebol e exaltar o bom mocismo dos jogadores, mesmo falso, é importante para tentar manter essa falsa unanimidade que faz do nosso país uma ditadura futebolística, que além de obrigar a todos os brasileiros a gostarem do futebol ofende quem insiste em não gostar do mesmo.

Sua mãe não disse para não confiar em estranhos? Pois é. Nem Kaká é santo. E não há milagre que o faça ser.

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