terça-feira, 17 de junho de 2014

Copas nos devolvem aos instintos mais primitivos

Toda copa é sempre assim. Embora a mídia trate o evento futebolístico com bastante seriedade, como se uma conquista no futebol fosse trazer dignidade à população brasileira, sabemos muito bem que a publicidade e os meios de comunicação na verdade exploram o instinto coletivo da população, que em tempos de copa, costuma para lizar oi cérebro e dar um verdadeiro show de primitivismo, bem aos moldes dos trogloditas da pré-história.

Na verdade, talvez seja este o verdadeiro motivo que faz com que a copa seja tão desejada pela população: ela dá a oportunidade dos brasileiros satisfazerem seus instintos, sobretudo o da vontade de berrar, gritar, explodir. O futebol é, seguindo as regras sociais a única situação onde se pode gritar histericamente sem que isso seja visto como gafe ou situação de perigo.

Essa vontade de satisfazer instintos é bem coerente ao futebol, praticado por uma maioria de jogadores precariamente educados, com nível de escolaridade baixíssimo e com péssimas referências culturais e senso crítico totalmente nulo. Para um esporte praticado por primitivos, nada melhor que os torcedores ajam como primitivos também, como uma espécie de uma saudação "uga-uga" dos brasileiros aos desintelectualizados jogadores.

Uma sociedade que despreza tudo que é intelectual, que prefere deixar "discussões políticas" para depois e que acha muito chato raciocinar, nada mais adequado retomar os velhos instintos primitivos de quatro em quatro anos (ou diariamente, durante os campeonatos nacionais) da "saudosa" Idade da Pedra, celebrando a nossa verdadeira pátria. Grunhindo histericamente pelo amor a esta caverna chamada "Brasil".

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