Apesar de não curtir futebol, acho válida a existência do esporte, desde que não estimule o fanatismo e não saia de sua função puramente lúdica. Quando o futebol passa a ser muito mais do que realmente é, como acontece no Brasil aí é nocivo.
Mas eu concordo e até defendo o fato de que o futebol tenha o seu espaço. Fiquei muito feliz coim a construção do Engenhão, que pareceu supérflua para muitos, mas se tornou um importante polo de lazer para uma localidade carente deste tipo de edificação.
Por isso mesmo, encarei como uma péssima notícia a demolição do estádio Caio Martins, que fica a pouquíssimas quadras de onde moro. Dá para andar da minha casa até lá em menos de 5 minutos.
Segundo a notícia vinculada na primeira página do jornal O Dia, o estádio dará lugar a vários prédios. O quê? Mais prédios. Na redondeza existem muitas obras em andamento e gostaria de saber se o bairro onde eu moro terá infra-estrutura para tanto prédio. pelo menos área de lazer decente não terá mais.
O ginásio foi palco de vários concertos musicais e atrações de vários tipos. Recentemente foi cenário de um show conjunto com Maria Gadú e Maria Rita Mariano.
O estádio também tinha cursos gratuitos de natação e basquete, além da escolinha do time do Botafogo. Como os praticantes desse esporte vão conseguir continuar com suas atividades, sem o estádio? Muita gente será prejudicada com a demolição.
Porque não construir um estádio moderno no lugar? Será que não perceberam que essa opção de lazer fará falta a cidade? Poderia até transformar o Caio Martins em um a espécie de clube (como era o Clube Baneb vizinho a minha última residência em Salvador, que curiosamente também será demolido para dar lugar a prédios).
Nunca se construiu tanto prédio como nos últimos tempos e isso é o que une Salvador a Niterói, pois nestas duas cidades há uma explosão incontrolável - e talvez irresponsável - da fúria imobiliária que se dá a fazer prédios e mais prédios, uns atrás dos outros, ignorando infra-estrutura e também as consequências do excesso de moradores em um terreno diminuto.
De qualquer modo, é um dos símbolos de Niterói e uma das principais opções de lazer que dará seu adeus. Ficamos todos tristes com isso e como a mídia não interveio, ninguém até agora tomou iniciativa para evitar o fim do estádio.
E nem o fanatismo futebolístico apareceu para se rebelar contra a iniciativa. Como a maior parte dos torcedores é marionete de mídia, só faz o que o Galvão Bueno mandar. Como o Galvão não mandou ninguém lutar pelo Caio Martins, ninguém luta.
O jeito é tentarmos nos conformar com o fim desse histórico patrimônio do lazer niteroiense. Deixará saudades.
Mas eu concordo e até defendo o fato de que o futebol tenha o seu espaço. Fiquei muito feliz coim a construção do Engenhão, que pareceu supérflua para muitos, mas se tornou um importante polo de lazer para uma localidade carente deste tipo de edificação.
Por isso mesmo, encarei como uma péssima notícia a demolição do estádio Caio Martins, que fica a pouquíssimas quadras de onde moro. Dá para andar da minha casa até lá em menos de 5 minutos.
Segundo a notícia vinculada na primeira página do jornal O Dia, o estádio dará lugar a vários prédios. O quê? Mais prédios. Na redondeza existem muitas obras em andamento e gostaria de saber se o bairro onde eu moro terá infra-estrutura para tanto prédio. pelo menos área de lazer decente não terá mais.
O ginásio foi palco de vários concertos musicais e atrações de vários tipos. Recentemente foi cenário de um show conjunto com Maria Gadú e Maria Rita Mariano.
O estádio também tinha cursos gratuitos de natação e basquete, além da escolinha do time do Botafogo. Como os praticantes desse esporte vão conseguir continuar com suas atividades, sem o estádio? Muita gente será prejudicada com a demolição.
Porque não construir um estádio moderno no lugar? Será que não perceberam que essa opção de lazer fará falta a cidade? Poderia até transformar o Caio Martins em um a espécie de clube (como era o Clube Baneb vizinho a minha última residência em Salvador, que curiosamente também será demolido para dar lugar a prédios).
Nunca se construiu tanto prédio como nos últimos tempos e isso é o que une Salvador a Niterói, pois nestas duas cidades há uma explosão incontrolável - e talvez irresponsável - da fúria imobiliária que se dá a fazer prédios e mais prédios, uns atrás dos outros, ignorando infra-estrutura e também as consequências do excesso de moradores em um terreno diminuto.
De qualquer modo, é um dos símbolos de Niterói e uma das principais opções de lazer que dará seu adeus. Ficamos todos tristes com isso e como a mídia não interveio, ninguém até agora tomou iniciativa para evitar o fim do estádio.
E nem o fanatismo futebolístico apareceu para se rebelar contra a iniciativa. Como a maior parte dos torcedores é marionete de mídia, só faz o que o Galvão Bueno mandar. Como o Galvão não mandou ninguém lutar pelo Caio Martins, ninguém luta.
O jeito é tentarmos nos conformar com o fim desse histórico patrimônio do lazer niteroiense. Deixará saudades.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.