O secular fanatismo futebolístico que contamina a maioria da população em nosso país pode até fazer-nos presumir a data de seu fim: com a evolução intelectual da população, pois pessoas realmente inteligentes não colocam futilidades acima de coisas sérias. Mas e o começo?
Não dá ainda para saber exatamente sobre as origens do fanatismo futebolístico em nosso país. Como o fanatismo no futebol é tratado como algo normal, não representando "excesso" para quem defende, é um tipo de informação que não encontraremos em nenhuma historiografia do esporte.
As análises sobre as origens devem levar em conta o comportamento da população diante do futebol. Baseando-se nisso, acredita-se que o começo do fanatismo tenha sido já em 1950, com a exegeradíssima manchete que classificou a derrota da "seleção" brasileira em sua sede como "tragédia". Usar uma palavra dessas para uma mera derrotinha em um campeonato, mesmo que seja "em casa", é um exagero descomunal e infantil. Considero este o marco do fanatismo, até segunda ordem.
Claro que o fanatismo ganhou novos contornos com a vitória na copa do México em 1970, servindo até de propaganda ao Regime Militar, ainda mais na gestão do pior deles, Emílio Garrastazu Médici, que se apressou a incluir a vitória futebolística aos ingredientes do "milagre brasileiro", que iria se espatifar pouco depois após a crise mundial do petróleo.
As vitórias - roubadas, diga-se de passagem - de 1994 e 2002 ajudaram ainda mais a aumentar o fanatismo futebolístico, obrigando gente de todos os tipos, inclusive mulheres e crianças a aderirem maciçamente a um mero esporte, que não significa nada além de uma mera diversão e que o fanatismo transformou em "dever cívico-social", a ponto de obrigar todo mundo a escrever o seu time na carteira de identidade.
Estamos entrando em uma nova fase da humanidade e quem não se evoluir vai ter que ir embora - morrer?. E como vivemos em uma democracia, com a mudança de valores, cada vez mais vai se exigir maior liberdade no lazer, fazendo com que o futebol deixe de ser uma obrigação e passe a ser visto como uma mera diversãozinha que não dura mais que 2 horas.
As vitorias no futebol não trouxeram e não vão trazer nada de concreto para o país e saber disso é um sinal de maturidade e de liberação das amarras do fanatismo. Futebol é apenas um esporte, como tantos outros e não merece ser confundido com sentimentos nobres e nem substituir as alegrias que boa parte da população não consegue ter.
Vou continuar pesquisando sobre as origens do fanatismo. Qualquer novidade, será postada aqui neste blog.
Não dá ainda para saber exatamente sobre as origens do fanatismo futebolístico em nosso país. Como o fanatismo no futebol é tratado como algo normal, não representando "excesso" para quem defende, é um tipo de informação que não encontraremos em nenhuma historiografia do esporte.
As análises sobre as origens devem levar em conta o comportamento da população diante do futebol. Baseando-se nisso, acredita-se que o começo do fanatismo tenha sido já em 1950, com a exegeradíssima manchete que classificou a derrota da "seleção" brasileira em sua sede como "tragédia". Usar uma palavra dessas para uma mera derrotinha em um campeonato, mesmo que seja "em casa", é um exagero descomunal e infantil. Considero este o marco do fanatismo, até segunda ordem.
Claro que o fanatismo ganhou novos contornos com a vitória na copa do México em 1970, servindo até de propaganda ao Regime Militar, ainda mais na gestão do pior deles, Emílio Garrastazu Médici, que se apressou a incluir a vitória futebolística aos ingredientes do "milagre brasileiro", que iria se espatifar pouco depois após a crise mundial do petróleo.
As vitórias - roubadas, diga-se de passagem - de 1994 e 2002 ajudaram ainda mais a aumentar o fanatismo futebolístico, obrigando gente de todos os tipos, inclusive mulheres e crianças a aderirem maciçamente a um mero esporte, que não significa nada além de uma mera diversão e que o fanatismo transformou em "dever cívico-social", a ponto de obrigar todo mundo a escrever o seu time na carteira de identidade.
Estamos entrando em uma nova fase da humanidade e quem não se evoluir vai ter que ir embora - morrer?. E como vivemos em uma democracia, com a mudança de valores, cada vez mais vai se exigir maior liberdade no lazer, fazendo com que o futebol deixe de ser uma obrigação e passe a ser visto como uma mera diversãozinha que não dura mais que 2 horas.
As vitorias no futebol não trouxeram e não vão trazer nada de concreto para o país e saber disso é um sinal de maturidade e de liberação das amarras do fanatismo. Futebol é apenas um esporte, como tantos outros e não merece ser confundido com sentimentos nobres e nem substituir as alegrias que boa parte da população não consegue ter.
Vou continuar pesquisando sobre as origens do fanatismo. Qualquer novidade, será postada aqui neste blog.
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