terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Desprezado por brasileiros, Mundial de handebol atrai turistas

OBS: Além da tradição facilitar a quase exclusividade do futebol na atenção esportiva do povo brasileiro, em tempos de apologia da pobreza, onde os pobres e analfabetos passam a dominar a "cultura" do país, favorecem ainda mais a perpetuação do futebol.

Esportes mais sofisticados, de público mais intelectualizado não tem vez em tempos de emburrecimento do povo brasileiro. Devem achar que handebol é esporte de "gente metida". Metida? Para mim, metidos são o poveco que quer mandar na cultura e aparecer na TV ser saber sequer o básico da história e da cultura brasileira e mundial.

Mas fico com o handebol, com suas belas jogadoras vindas de lugares evoluídos como a Escandinávia. Melhor do que cultuar o futebol e seus feiosos jogadores analfabetos que nem falar sabem e que só gostam de música brega e penteados ridículos.

Em tempo: com a escassez de mulheres interessantes disponíveis, acho urgente importar muitas mulheres escandinavas para alegrar os homens solitários. As autoridades deveriam incentivar o turismo feminino escandinavo para favorecer a vinda delas em massa para o Brasil.

As escandinavas que vieram assistir aos jogos deveriam fazer o mesmo que - infelizmente - muitos homens estrangeiros fazem quando vem pra cá: permanecer no Brasil.

Desprezado por brasileiros, Mundial de handebol atrai turistas

DANIEL BRITO - FOLHA DE SÃO PAULO

Um campeonato recebido com frieza nórdica pelos brasileiros ferve nas casas de Dinamarca, Noruega e Suécia.

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O Mundial feminino de handebol, disputado em São Paulo desde 2 de dezembro, foi capaz de trazer turistas europeus para cidades com pouco ou quase nenhum potencial turístico no Estado.

São Bernardo do Campo é a sede de Dinamarca e Suécia, que contam com o apoio de pelo menos 50 torcedores no ginásio Adib Moyses Dib.

Os noruegueses tiveram mais sorte. Caíram na chave em Santos, que possui mais atrativos para um turista escandinavo do que o ABC Paulista --são cerca de 250 fãs.

Cada torcedor desembolsou US$ 5 mil (cerca de R$ 8 mil) por transportes e hospedagem no Guarujá. Pelos ingressos para nove jogos, contando que a Noruega chegue à final, eles pagaram US$ 250. Um tíquete para um escandinavo custou US$ 27, ou seja, R$ 23 reais a mais que para um brasileiro. No site do Mundial, é possível comprar uma entrada por R$ 20.

"Não fosse por nossa torcida, esse ginásio estaria vazio", lamentou a ponteira norueguesa Camila Herrem, uma das melhores do último Mundial de 2009, na China.

A seleção feminina da Noruega é capaz de mobilizar quase um quarto da população do país diante da TV.

Pelos cálculos da TV2, cerca de 900 mil noruegueses assistiram à vitória da equipe sobre a Islândia, por 27 a 14, na última sexta, em Santos. O país tem aproximadamente 4,9 milhões habitantes.
Danilo Verpa - 6.dez.11/Folhapress
Torcedores da Dinamarca pintam o rosto com a bandeira do país no ginásio Adib Moyses Dib, em São Bernardo do Campo
Torcedores da Dinamarca pintam o rosto com a bandeira do país, em São Bernardo do Campo

Os dinamarqueses rivalizam com os noruegueses como mais fanáticos. Pleiteiam para si o título de inventores da modalidade. Mas não conseguem mobilizar tamanha torcida fora da Europa.

Os irmãos Emilie, 20, e Anders Harritse Winther, 24, interromperam a volta ao mundo quando estavam na Guatemala para assistir ao torneio.

"Não estamos torcendo loucamente como fazem os noruegueses porque só estamos em três aqui", justificou Anders, ao lado da amiga Pernille Gotze Johansson, 20.

Eles pintaram o rosto com a bandeira dinamarquesa e incentivaram sua seleção na vitória por 23 a 19 sobre a Croácia, na última terça-feira.

O grupo de fãs suecos tem 200 pessoas a menos que o norueguês e é composto por pais e parentes das atletas. Com chapéus de vikings e caras pintadas, eles chamam a atenção no ginásio.

Frequentemente foram chamados para tirar fotos na arena. "É legal o Mundial em um país sem tradição. Desperta o interesse dos jovens", disse Jan Johansson, pai da sueca Ana Maria Johansson.

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