domingo, 19 de maio de 2013

O aumento do desprezo ao futebol nas redes sociais

Quando não existia internet, opinião era a que aparecia na TV, jornais e revistas. Qualquer coisa que fosse contrária ao que era vinculado nesses meios era solenemente ignorado ou reprovado. Com a internet, novas ideias e formas de pensamento começaram a aparecer, já que pessoas de ideias e gostos diferentes ganharam a oportunidade de expor publicamente as suas convicções, antes privilégio exclusivo dos empresários donos dos meios de comunicação.

E com a internet, o gosto pelo futebol, antes encarado como unanimidade (a grande mídia ainda pensa assim), passou a revelar várias pessoas que preferem estar alheias ao mesmo, o que é uma heresia, se lembrarmos que vivemos em uma sociedade que trata o futebol como uma obrigação social e cívica, o que nada tem a ver com o que o esporte representou no início e deveria representar.

Nas redes sociais aumenta a quantidade de pessoas que preferem se assumir alheios ao futebol, muitas delas assumindo um ódio, não pelo esporte, mas pela maneira que é tratado, como uma obrigação. Uma das comunidades anti-futebol do Facebook, a que eu administro, não para de receber novos pedidos de inclusão, a maior parte de São Paulo (??!!). Algo que a grande mídia e as agências de publicidade prefere ignorar com solenidade.

Graças a internet, único meio legitimamente democrático, temos o conhecimento de gente que prefere seguir sua própria razão e não aderir ao que a mídia e as regras sociais impõem, provando que lazer, acima de tudo, é seguir o que se dá prazer e não cumprir uma tola obrigação, imposta por quem não conhece e nem respeita quem pensa diferente.

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