quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Neymar é eleito "Homem do Ano"

A Revista VIP, aquela mesma que dá poder aos brasileiros de decidirem quem é a mulher mais linda do mundo, priorizando musas idiotas, elegeu o jogador Neymar como "Homem do Ano".

Sinceramente, só no Brasil, país de maioria funcionalmente analfabeta, submissa, modista e ainda por cima, acha que futebol em copas é "dever cívico", acontece dessas coisas.

Porque não elegeram um cientista, um altruísta, enfim, alguém que tivesse feito algo de realmente relevante em benefício da nação e da população? Tinha que ser um reles jogador de futebol. Ainda mais o Neymar? Uma miniatura cibernética de troglô?

O que Neymar fez de tão importante para merecer esse título? Correr atrás de uma bolinha? O que há de importante nisso? Ah, alegra o povo.

Quer dizer que pode faltar comida, pode cair barraco e pode morrer gente? Pode até encher a cidade de arrastões. Mas se tiver gol do Neymar, todo mundo fica feliz, né? Não tenho emprego, mas se tiver gol do Neymar, posso ser feliz, né? As mulheres que despertam meu interesse estão casadas com outros homens, mas se tiver gol do Neymar, não preciso de mulher, não é? Idiota quem o escolheu para "Homem do Ano".

Alegrar o povo é coisa de palhaço. A verdadeira alegria do povo não deveria vir sem a satisfação da qualidade de vida. Por isso, quem merece o título deveriam ser homens que fazer alguma coisa em benefício da sociedade como: cientistas, intelectuais, trabalhadores, e não um bobo da corte saltitante. Esportistas são todos meros bobos da corte, feitos apenas para divertir (não há nada ruim nisso). E bobos da corte não são heróis.

Prefiro eleger Neymar como "Mala do Ano", "Chato do Ano", "Troglô do Ano e até de "Bosta do Ano". Somente um povo submisso, analfabeto e de baixa auto-estima, pode eleger uma nulidade como Neymar, com o título de "Homem do Ano".

Pobre Brasil...

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

É perigoso associar esporte a Educação e a bons valores

No Brasil, país de povo submisso, obediente e fanático por modismos, acontece algo que não acontece em nenhum país. O esporte é visto como algo que vai educar a humanidade, sociabilizar pobres, drogados e excluídos e costuma ser associado aos bons valores da moral e da cidadania. E isso é muito perigoso, fatal até.

O que a maioria dos brasileiros não observa ou finge não perceber é que faz parte da atividade esportiva, duas coisas bastante negativas no que se refere às relações humanas: o egoísmo gerado pelo caráter competitivo e a agressividade.

Esporte envolve competições e competições estimulam o egoísmo. A única maneira de dissociar o esporte do egoísmo é acabar com o caráter competitivo: Ninguém ganha e ninguém perde. Saques, gols, chegadas em primeiro, nada vale ponto e muito menos é premiado. O que importa é a prática. Ninguém quer isso, pois tirar o caráter competitivo do esporte é tirar a sua graça, aquilo que empolga tanto praticantes quanto espectadores.

E a agressividade. Como ignorar agressividade numa atividade que envolve força física e berros ensurdecedores. Nunca vi ninguém praticar esporte com a serenidade de um monge tibetano. Tai-chi-chuan é esporte? Não sei não. Além disso, o esporte é o principal ato de auto-afirmação de machistas, seres naturalmente agressivos. Repararam que todo homem violento gosta de algum esporte, sem exceção?

Ah. E atleta não é herói de coisa nenhuma. A única pessoa que é salva por um atleta durante uma atividade esportiva é o próprio atleta. Estranho haver o conceito de "herói de si mesmo". Pátria? Os brasileiros nunca melhoraram suas condições de vida por causa de uma vitória esportiva. A não ser os próprios atletas envolvidos com a tal vitória.

É perigoso e irresponsável colocar no esporte uma função educacional que não pertence a ele. Já discuti com muita gente que defende essa ideia idiota, mas infelizmente consagrada. As melhores qualidades do esporte não tem alguma relação com caráter e com valores morais e intelectuais e nem tem condições de oferecerem isso. Se a sociedade brasileira estivesse certa, todos os atletas seriam intelectuais (Neymar, por exemplo, agiria e pensaria como Noam Chomsky - que aliás, é crítico do fanatismo esportivo), escreveriam livros e lançariam ideias para melhorar as condições de vida da população: isso por causa do esporte, o que seria um absurdo. Os brucutus do futebol brasileiro mostram que valores morais e intelectuais não são a especialidade deles.

Portanto é melhor deixar para o esporte o caráter exclusivamente lúdico e afastá-lo de uma vez porto das da fictícia finalidade educacional. Esporte não educa, esporte não forma caráter (deforma até, em muitos casos) e sua atividade intelectual é exclusivamente direcionada as regras impostas pela atividade esportiva (brasileiro adora regras - criar e seguir - povo carneirinho).

E que não venha nenhum atleta bebê-chorão soltando suas lágrimas ao ganhar uma partida. Atleta tem que ser firme, ter controle emocional. Choro é algo que não combina com a atividade esportiva. Deveria ter uma lei que impeça atleta de chorar publicamente em premiações, assim como existe algo semelhante no militarismo (que tem muito a ver com esporte, acreditem).

Odeio atleta que chora. Pra mim, isso é hipocrisia. Sofreu para vencer, né? Dane-se. Vitória é para rir, dar cambalhota, não para agir como criancinha orfã. Se chora é porque é um descontrolado, um desequilibrado emocional (chorar é aceitável em outras situações, mas não no esporte - é como ir de sunga para falar, no Palácio do Planalto, com o Presidente da República) É patético.

Esporte no Brasil, tem que ser tratado como esporte. Pois uma atividade esportiva nada é além disso: uma atividade esportiva. E só.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Fluminense ganha seu novo ônibus



Fluminense, Botafogo, Corinthians, CBF, Tabajara, tanto faz! Não estou nem aí para esses ônibus, mesmo sendo esse encarroçado por uma de minhas encarroçadoras favoritas, a Irizar.

Essa série de veículos cedidos aos times o meio da Volks lucrar com o fanatismo idiota do povo brasileiro, que confunde o esporte com educação e dever cívico, esnobando intelectuais e se recusando a resolver os principais problemas do país.

Se as pessoas não levassem tão a sério o futebol, tudo bem. Mas tem gente que mata e morre por um mero timinho.

Pelo jeito devem achar que a entrada de uma bola em uma trave deve salvar vidas.

Como dizia o poeta: "Ê, ô ô, vida de gado, povo marcado, ê, povo feliz"

Quando é que o povo irá amadurecer, abandonando essa chupeta chamada "fanatismo futebolístico"?

domingo, 21 de novembro de 2010

Goleiro distraído facilita gol

Essa foi na semi-final do campeonato matogrossense, entre Sinop e Operário. Essa ninguém entendeu. Nem eu, nem você e nem o raio que os partam. Se Buñuel estivesse vivo faria filme sobre isso. Stanislaw colocaria na lista do Febeapá. Estranho.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Espírito de Elisa Samúdio está atrapalhando o Flamengo

OBS: Como tem gente sem ter o que fazer que ficam inventando bobagens. É uma tradição no futebol brasileiro ficar procurando desculpa para derrotas. E aí a criatividade (a mesma que falta nos gramados, durante os jogos) aflorece.

Como espírita (de Kardec claro - e sem Chico Xavier, por favor! - pois esse Sérgio de Ogum não é espírita e sim de religião afro, que respeitamos, mas nada tem a ver com a doutrina descoberta pelo intelectual francês, é de outra linha), digo que se fosse confirmada a hipótese de vingança de Elisa Samúdio, não ia ser em cima do Flamengo que ela iria atacar, pois como espírito, ela sabe muito bem que o Bruno, seu desafeto, não está mais relacionado ao time. A vingança iria cair sobre ele e todos os envolvidos no caso.

Portanto dizer que o Flamengo está mal por causa do tal espírito, é uma bobagem sensacionalista feita para vender jornal para um público totalmente ingênuo e inculto e por isso, desprovido de total senso crítico e do senso do ridículo.

Espírito de Elisa Samúdio está atrapalhando o Flamengo

Publicado em 16 de novembro de 2010 por Tela Crente

De acordo com o pai de santo Sérgio de Ogum, o espírito de Elisa Samúdio é responsável pelo péssimo desempenho dos jogadores do Flamengo no campeonato brasileiro.

O religioso afirma que os torcedores devem utilizar galhos de arrudas e fazer muitas orações para minimizar os efeitos das “forças ocultas” em cima do time.

“Com o Bruno já está tudo resolvido. Ele foi preso e vai pagar pelos pecados que cometeu. Mas o castigo acaba sendo para todos aqueles que tiveram relação com o casal, principalmente o time que ele defendia. A vingança final do espírito será levar o clube ao fundo do poço”, disse o babalorixá.

Sérgio ainda faz um alerta sobre um possível rebaixamento que pode levar o rubro-negro carioca para o fundo do poço.

A reportagem foi capa do Jornal “Meia Hora”, veiculado no Rio de Janeiro e custa apenas R$ 0,70. O tablóide sensacionalista também tem circulação em São Paulo.

As matérias são redigidas com gírias para seu público alvo pouco exigente, onde pai de Ogum é um grande cliente, já que paga anúncios diários na sessão do referido jornal.

Antes da Copa do Mundo, o vidente fez uma previsão que o jogador Ganso iria ser chamado para jogar na seleção de Dunga, mas como todos puderam perceber, foi uma piada essa visão do além.

Conseguir ser capa do Meia Hora não é um grande esforço, mesmo assim a assessoria de imprensa do profeta merece respeito, por isso dá um clipping aqui também.

Site do Moço: www.paisergio.webs.com

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Hino do fracasso da copa de 2014 e da olimpiada de 2016

Quem mandou fazer copa e olimpiada sem ter dinheiro para tais? Pensam que vão ter retorno financeiro para compensar isto? Estão sonhando! A África do Sul já amarga um enorme prejuizo por causa da copa que sediou.

O Brasil não precisa de copa e olimpiada para incrementar seu turismo. Basta cuidar das nossas privilegiadas paisagens.

Quando acabar estes eventos caríssimos, a conta virá com certeza. Sabemos que quem irá pagar vai ser a fatia mais humilde da população. A corda sempre arrebenta para o lado mais fraco.

O nosso amigo Beaker irá cantar o "Hino à Vitória" em homenagem a realização dispendiosa dos dois eventos. Depois, vejam o que acontece com ele. É o que acontecerá com as cidades que realizarem os eventos daqui a poucos anos.

O mundo pode não acabar em 2012. Mas o Brasil vai acabar em 2017. Aguardem e confiem.

Argentina ganhou dos amarelados porque era só amistoso



A Argentina acabou ganhando o jogo em que Mano Menezes colocou suas estrelinhas metidas para "brilhar" nos ricos gramados do Qatar.

A CBF deixou os amarelos perderem porque não valia nada.

Só tem graça forjar vitória quando vale alguma classificação. Até o Dick Vigarista sabe disso.

A selecinha de merda formada por analfabetos comedores de mulher não joga bulhufas. Só ganha se Teixeirinha abre os cofres e paga os adversários. Mas em amistoso, Teixeirinha não "joga". Mano não precisou escalar o Teixeirinha...

Os amarelos só ganham se tiverem a mãozinha do Teixeirinha, esse sim, o verdadeiro craque dos últimos tempos e responsável pelas mais recentes vitórias em copas, sobretudo as conquistas de 1994 e 2002.

Futebol tem disso. Quem joga mal, mas faz gol, ganha. Joga mal e vence.

Mas desta vez não precisou. Não valia nada. Sem dinheiro sujo para os portenhos.

Nem a Globo quis colocar dinheiro em sua pupila (a selecinha pertence à famiglia Marinho, não do Governo Federal, como muitos pensam) nessa peladinha televisiva. Até o Galvão, a cheerleader brasileira, quase cochilou!

Quando eu digo que o futebol brasileiro morreu em 1986 ninguém acredita.

Engulam essa, seus analfabetos metidos! Vão comer alfafa, que é o que vocês fazem melhor!

E viva a Argentina! Eles tem todo o direito de se sentirem os maiorais!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Hoje temos um clássico internacional!

É amistoso, não vale ponto, mas todo mundo sabe para quem eu vou torcer esta tarde, não é?



Pelo menos, os jogadores argentinos, apesar de arrogantes, não são um bando de jecas bregas e analfabetos, metidos a heróis, como são os troglôs de cor amarela que irão jogar contra eles.

Tomara que os amarelos percam. Se bem que com a sorte que eles têm e com todo o "amor" do povo idiota de nosso país, perder para eles é muito difícil. Ganhar dos amarelados é tarefa para gente corajosa, como os alaranjados holandeses.

domingo, 14 de novembro de 2010

Vettel vence campeonato de 2010!!!

OBS: Enfim uma vitória de um corredor simples, que jogou limpo, de uma equipe simples que jogou limpa. Vettel mereceu essa vitória, se tornando mais um alemão a se destacar na categoria. Se cuidem, pois a próxima temporada poderá ser dele!

SEBASTIAN VETTEL CAMPEÃO!

FELIPE MACIEL - Blog F1 - 14/11/2010

A Fórmula 1 tem um novo campeão mais jovem de sua história! Sebastian Vettel conseguiu a façanha de liderar pela primeira vez na carreira a classificação da F-1 exatamente na última corrida de 2010.

Um dos fatores que torna ainda mais bonita a vitória desde talento brilhante é o fato de ter vencido o GP que lhe deu o campeonato mundial. Exceto o jeitinho Ferrari em Interlagos-2007, tal coincidência não acontece há 8 anos, quando Schumacher levou o penta subindo ao topo do pódio de Magny-Cours. De 2003 para cá, as provas que definiram cada temporada viram o campeão terminar a corrida sempre numa posição intermediária, até que Sebastian Vettel fez bonito na etapa diurna-noturna de Abu Dhabi, completando o percurso soberano na ponta, cruzando a linha de chegada em primeiro para derramar as lágrimas do ápice de sua incrível trajetória na Fórmula 1.

Em 2010, ninguém venceu mais do que ele. Ninguém sequer sonhou em fazer tantas poles quanto ele. E ninguém foi capaz de batê-lo num dos campeonatos mais disputados que esta categoria já vivenciou.

Chegando no GP decisivo em 3° na tabela, Sebastian fez de maneira irretocável o seu dever e ficou na expectativa do que fariam os demais. A entrada do safety car no início da prova levou os ventos do deserto a soprarem a seu favor. Poderiam se passar mil e uma noites que o bicampeão Fernando Alonso seria incapaz de ultrapassar os carros de sua velha conhecida equipe Renault, enquanto Mark Webber, ainda mais atrás, preferiu assistir à corrida como qualquer torcedor de arquibancada, se mostrando inofensivo por mais erros que o espanhol viesse a cometer.

Por mais que sofresse quebras absurdas, por mais que houvessem vitórias inexplicavelmente perdidas, por maior que fosse o número de obstáculos enfrentados num ano de azar, Sebastian Vettel reverteu a situação na última oportunidade existente e dividiu com Jenson Button e Lewis Hamilton o pódio dos campeões.

Sebastian Vettel

Se 2007 foi o ano em que o trabalho em equipe venceu a rivalidade interna e a mais alta desonestidade esportiva, 2010 será lembrado como a temporada em que a disputa limpa e aberta superou as ordens de equipe.

Um dia, o maior vencedor deste esporte olhou para Sebastian Vettel e o elegeu como o substituto a dar sequência às vitórias de uma pátria que há até certo tempo nunca havia sido campeã na Fórmula 1. Hoje, o menino Vettel torna-se o segundo alemão da história a poder ostentar na sala de casa um troféu de campeonato mundial.

A pergunta que fica é: após o primeiro título deste garoto dotado de um talento imensurável, o quanto ele irá evoluir, o quanto ele irá crescer, e sobretudo, quantas novas conquistas como essa ele será capaz de alcançar?

Sebastian Vettel é o novo campeão mundial! E sua carreira está apenas começando.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Garra é para ave, raça é para cachorro

Odeio as palavras "garra" e "raça" com significado de dedicação. Além de termos que transmitem uma certa agressividade, estão mais relacionados com animal.

Só para lembrar: o conceito de raça não combina com seres humanos. É um erro que se consagrou. Talvez o racismo fosse eliminado se lembrarmos que as diferenças das etnias são tão poucas que são insuficientes para caracterizar cada uma como "raça". portanto, quem tem raça é cachorro e quem tem garra é ave.

A palavra dedicação já existe no dicionário. Porque não usá-la?

Não tem graça, né? Tira o caráter agressivo do significante, não é? Tira o atributo de "velentia" dos atletas "queridinhos da mamãe" que adoram chorar em premiação.

Aí falam que esporte não é coisa de brucutu e não acreditam. Não dá para, no Brasil, atleta posar de bebê chorão (atleta brasileiro tem o péssimo hábito de chorar, principalmente nas vitórias - algo que não combina com a valentia característica da atividade esportiva) com termos agressivos como esses.

Ou é brucutu ou é chorão. Escolham.
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