
A primeira metade de um ano de copa em um país que obriga a todos a gostarem de futebol, desrespeitando o direito de quem não curte, é totalmente dedicado a expectativa do início do evento, o que faz com que o ano só comece de fato após o encerramento do evento (ou da derrota da idolatrada "seleção" de ricaços analfabetos comedores de mulher). Um ano comum, no Brasil, costuma iniciar somente após o carnaval. Lembrando que as copas são na verdade outros carnavais...
Por isso fica maio difícil fazer um retrospecto decente do ano. O que posso dizer é que o que marcou neste ano foi a queda das máscaras. Os defeitos que observamos em forças conservadoras de todos os tipos começaram a aparecer. O fanatismo futebolístico do brasileiro mostrou que o nosso povo não tem medo de passar por ridículo. As polêmicas com busólogos mostraram quem eles são e para que vieram. O popularesco se mostrando cada vez mais mercenário, ilusório e anti-cultural. O Wikileaks mostrou todos os podres das autoridades mundiais, inclusive as brasileiras. Os poderosos meios de comunicação mostrando suas verdadeiras caras de vilãs e forças retrógradas como a Opus Dei mostrando que estão mais vivas do que nunca.
Falando em busólogos, o fato mais marcante foi o horrendo novo sistema de ônibus que o prefeito-maluquinhozinho Eduardo Paes quis impor ao município do Rio: cheio de defeitos, disfarçados em uma medonha padonização visual que desagradou a todos e está gerando a maior confusão entre os usuários. Mudou o time que estava ganhando.
Mas 2011 nos reserva esperanças, com a queda das máscaras de quem está mal intencionado com a sociedade, seja bandido ou não.
Com a proximidade da transformação do planeta Terra, é necessário conhecer quem prejudica a evolução da humanidade, desrespeitando direitos alheios e impondo pontos de vista. Por isso mesmo, 2011 vai dar o que falar, pois ainda veremos a queda de muitas máscaras.
Até o próximo ano. Feliz 2011 e... juízo!