domingo, 29 de novembro de 2009

Homens são infiéis às suas esposas, mas fiéis aos seus times


Não dá para entender os machistas. Por mais que eles se assumam "machos", eles acabam sempre provando que não são. É a confirmação de ditado "quem muito tem que provar, é por que não é".

Para esperar o jornal Hoje, tive que assitir a um trecho do Globo Esporte, onde uma reportagem falava sobre a fidelidade dos torcedores aos seus times. Como a Rede Globo é a principal fonte de indução do fanatismo futebolístico brasileiro, obviamente se referiu a essa fidelidade de maneira positiva.

Mas sabemos muito bem que se o futebol é o principal motivo de orgulho do machista brasileiro (além de seu terceiro membro - argh!), a infidelidade na vida afetiva é outra das bandeiras defendidas pelas versões atualizadas dos trogloditas (troglôs, para os íntimos) pré-históricos.

Será que eles gostam mais de futebol do que de mulher. Então porque eles se casam? Porque eles tiram a oportunidade de quem realmente gosta de mulher de ter uma companheira? Porque eles escolhem a mais linda e culta gata da cidade para depois largá-la feito um troféu empoeirado?

Se a justiça também existisse na vida afetiva, esses troglobichas enrustidos (respeito os homossexuais assumidos, só não respeito os homossexuais enrustidos, que são a maioria dos homens) se casariam com os jogadores de futebol e desistiriam de ter esposas, deixando as mulheres para rapazes como eu que realmente estão capacitados para uma carinhosa e respeitosa vida a dois.

Mas como vivemos num mundo injusto, todos acabam sendo infelizes para sempre: os troglôs, suas esposas e eu.

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