quinta-feira, 24 de junho de 2010

O Caos Provocado pelos Botocudos

COMENTÁRIO DESTE BLOG: Não dá para falar em "copa da paz", como defendem os fanáticos por esta futebosta. Muito barulho, sujeiras nas ruas (inclusive a sujeira verde e amarela das horrendas pinturas malfeitas), serviços essenciais fechados e muita besteira digna de crianças de 3 aninhos sendo ditas por aí a fora. Realmente o caos se instala nas cidades em tempos de copa.

Boa tacada de Marcos Niemeyer, nosso amigo e também anti-futebosteiro.

O caos provocado pelos botocudos

sábado, 19 de junho de 2010 - Cacarejadas & Ejaculadas, por Marcos Niemeyer

Tolerar o fanatismo doentio de torcedores durante a infame Copa do Mundo exige doses cavalares de paciência. Como no Brasil as leis não são respeitadas, esses imbecis aproveitam para extrapolar os limites do bom senso deixando nossa franciscana paciência a flor da pele.

Nos dias de jogo da Seleção, o caos toma conta das ruas e até mesmo nos lugares mais remotos ninguém está livre da baderna provocada pelos trogloditas que se julgam os donos do pedaço.

Comércio fechado, trânsito ainda mais infernal, bêbados intoleráveis a vomitar, urinar e deixar para trás suas demais necessidades fisiológicas tornando os centros urbanos ainda mais deprimentes por conta da falta de higiene e da poluição sonora/visual. E o que é pior: acham que todos, indistintamente, devem torcer a favor da camisa verde- amarela.

Uma das maiores afrontas colocadas em prática pelos botocudos, no entanto, deveria ser retirada de cenário e seus responsáveis presos por desordem pública. Trata-se daquela coisa infernal chamada fufuzela* (sic), uma corneta estridente capaz de penetrar nos mais herméticos tímpanos, causando danos irreversíveis.

O sujeito que inventou tal armadilha merecia ser fuzilado em praça pública e seus restos mortais lançados nas profundezas do inferno. Quem usa aquele trombolho para perturbar o sossego alheio, não tem dó nem da própria santa mãezinha. Só existe mesmo um jeito de acabar com isso antes que isso acabe com a gente: torcer contra a pedante Seleção Brasileira.

Caso perca o título da Copa e abandone os gramados antes da final, aí sim, haverá um suposto sossego, pelo menos nos próximos quatro anos quando as malditas cornetas voltarão ainda mais enfoguetadas para desespero daqueles que, a exemplo deste modesto aprendiz de escrevinhador, abomina o futebol, uma prática absurda a transformar jogadores analfabetos em milionárias celebridades.

O Brasil deveria se envergonhar em ser conhecido como o país do futebol. Precisamos ser campeões em áreas que beneficiem a maioria e não o contrário. Se a fome, a violência, o desemprego a falta de honestidades dos políticos, entre outras incontáveis mazelas fossem prioridade, não resta dúvida que ficaríamos felizes como se sentem os verdadeiros campeões. Não é correndo atrás da bola que teremos um futuro promissor.

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*NOTA: O certo é vuvuzela, o nome desse troço horrendo que faz os ouvidos doerem. E errada é a sua utilização. (M.P.)

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