Particularmente eu não curto futebol, mas gosto de sua existência como algo lúdico que provoca prazer e prende a atenção. O que eu não gosto é do fanatismo, que coloca o citado esporte em um patamar muito acima do qual ele pertence. Aí o prazer pelo esporte desaparece para dar lugar a uma adoração sem limites que desafia todo e qualquer tipo de coerência.
Imaginei como a copa deveria ser curtida e divulgada, sem o fanatismo pseudo-patriota e sem o caráter de obrigação civico-social que dá vazão a tantos preconceitos. Vamos ver como ficaria um mundial de futebol sem o fanatismo.
- Pra começar, não haveria aquela associação forçada entre futebol e patriotismo, o que gera essa tal de obrigatoriedade que faz com que muita gente entre em atritos sérios.
- Comércio e serviços essenciais funcionariam normalmente durante os jogos. Como acontece com toda atividade de lazer, só quem estivesse livre teria direito a ver o jogo, já que este estaria despido do caráter de "obrigação cívica".
- Não haveria aquela avalanche de propagandas em que tentam associar o produto a participação da "seleção" na copa. Apenas os patrocinadores diretos do evento é que fariam referencias a ela nos anúncios.
- Os telejornais falariam sobre a "seleção" de maneira moderada, em reportagens não muito longas e mostrando apenas o necessário, sem bobagens do tipo "Robinho cantou um pagode no banheiro", "Luis Fabiano comeu churrasco dois dias antes do jogo", "Kaká rezou antes de dormir", "Julio César bocejou" ou outras bobagens do gênero.
- Não haveria aquele festival de incitação que existe antes dos jogos. A transmissão ocorreria de modo semelhante aos dos jogos das outras seleções, sem histeria e sem tentativas de "empurrar" a torcida.
- Não haveria depois do jogo transmissões histéricas sobre a vitória da "seleção" nem chorosas sobre as derrotas. As comemorações e lamentações seriam bastante moderadas, como já acontece com as boas e más notícias em outros setores.
- As pessoas cultuariam mais o símbolo da CBF, como fazem com os escudos dos times de futebol. O escudo da CBF é que é o verdadeiro símbolo da "seleção" e não a Bandeira Nacional de nosso país. A Bandeira Nacional não foi criada para isso. A associação da Bandeira Nacional a um evento tão fútil e puramente lúdico poderia ser considerado uma ofensa a um símbolo pátrio.
- O técnico da "seleção não seria tratado como se fosse um ministro do Governo Federal.
- Pessoas que normalmente não curtem futebol, sobretudo as mulheres, não teriam a obrigação de gostar nesta época.
Não seria melhor para todos, os que gostam e os que não gostam, que a copa fosse dessa maneira? Deixemos o sentimento de patriotismo para coisas sérias. Futebol é uma sadia bobagem para ser curtida divertindo, sem levar a sério!
Imaginei como a copa deveria ser curtida e divulgada, sem o fanatismo pseudo-patriota e sem o caráter de obrigação civico-social que dá vazão a tantos preconceitos. Vamos ver como ficaria um mundial de futebol sem o fanatismo.
- Pra começar, não haveria aquela associação forçada entre futebol e patriotismo, o que gera essa tal de obrigatoriedade que faz com que muita gente entre em atritos sérios.
- Comércio e serviços essenciais funcionariam normalmente durante os jogos. Como acontece com toda atividade de lazer, só quem estivesse livre teria direito a ver o jogo, já que este estaria despido do caráter de "obrigação cívica".
- Não haveria aquela avalanche de propagandas em que tentam associar o produto a participação da "seleção" na copa. Apenas os patrocinadores diretos do evento é que fariam referencias a ela nos anúncios.
- Os telejornais falariam sobre a "seleção" de maneira moderada, em reportagens não muito longas e mostrando apenas o necessário, sem bobagens do tipo "Robinho cantou um pagode no banheiro", "Luis Fabiano comeu churrasco dois dias antes do jogo", "Kaká rezou antes de dormir", "Julio César bocejou" ou outras bobagens do gênero.
- Não haveria aquele festival de incitação que existe antes dos jogos. A transmissão ocorreria de modo semelhante aos dos jogos das outras seleções, sem histeria e sem tentativas de "empurrar" a torcida.
- Não haveria depois do jogo transmissões histéricas sobre a vitória da "seleção" nem chorosas sobre as derrotas. As comemorações e lamentações seriam bastante moderadas, como já acontece com as boas e más notícias em outros setores.
- As pessoas cultuariam mais o símbolo da CBF, como fazem com os escudos dos times de futebol. O escudo da CBF é que é o verdadeiro símbolo da "seleção" e não a Bandeira Nacional de nosso país. A Bandeira Nacional não foi criada para isso. A associação da Bandeira Nacional a um evento tão fútil e puramente lúdico poderia ser considerado uma ofensa a um símbolo pátrio.
- O técnico da "seleção não seria tratado como se fosse um ministro do Governo Federal.
- Pessoas que normalmente não curtem futebol, sobretudo as mulheres, não teriam a obrigação de gostar nesta época.
Não seria melhor para todos, os que gostam e os que não gostam, que a copa fosse dessa maneira? Deixemos o sentimento de patriotismo para coisas sérias. Futebol é uma sadia bobagem para ser curtida divertindo, sem levar a sério!
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