domingo, 26 de agosto de 2012

Dar importância ao futebol é sinal de imaturidade

As crianças não gostam de coisas sérias. para elas a vida é uma eterna brincadeira. Se ganham como presentes coisas que não são brinquedos, logo fecham a cara ou no mínimo, jogam o presente em um canto. Entre estudar e brincar, logo preferem a segunda opção. Durante as aulas logo contam os minutos para o recreio. Depois do recreio, contanos minutos para irem embora.

Com os brasileiros, acontece a mesma coisa. O povo brasileiros não gosta de coisas sérias. È preguiçoso, irracional e só dá importância às futilidades, justamente aquilo que não deveria ser encarado com tanta importância. é como achar que a brincadeira é muito mais importante que o estudo. É achar que brincando, cresceremos na vida com mais sucesso.

A maneira como o brasileiro curte o futebol é um exemplo excelente da imaturidade do brasileiro. O futebol, que na verdade não passa de uma tentativa de enfiar uma bolinha em uma rede, é tratado como se pudesse melhorar a vida da população. 
 
O futebol é tão importante para os brasileiros, que mesmo com atrações turísticas únicas, naturais ou artificiais, por todo o nosso território, capazes de atrair um numero grande de turistas, fizemos questão de gastar rios de dinheiro para organizar uma copa de futebol, mesmo sabendo que o número de turistas será muito menor que os que virão atraídos por nossas belezas naturais, já que virão apenas os que curtem futebol, que lá fora, não são em grande número como os daqui. Afinal, em países mais sérios, futebol não é obrigação social.

Futebol é apenas uma forma de lazer e é válido como tal. Transformar o futebol em assunto sério, obrigação social e cívica e achar que a vitória de uma equipe vai dar qualidade de vida é que é um sinal de imaturidade e falta de discernimento, além de uma prova de fanatismo cego e desprezo pelo bom senso. Diversão, ainda vai. Mas endeusar o futebol como "orgulho nacional" é exclusividade de quem tem a auto-estima lá para baixo, usando o famoso esporte como compensação para seu complexo de vira-lata.

Ainda vai demorar muito para o brasileiro se amadurecer. Estamos trancafiados numa quase eterna infância. Vários aspectos mostram isso, apesar de ser mais nítido no futebol. O povo brasileiro, que pensa que está liderando o mundo ( o fato de organizar a próxima copa, reforça essa ilusão), na verdade ainda não dá sinais de que está perto de deixar a infância. Vai ser ridículo liderar o mundo com uma chupeta na boca.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

No Brasil, jogador de futebol nunca faz papel de vilão

Numa sociedade de valores decadentes, ter caráter é considerado supérfluo. O que interessa são os resultados que satisfaçam os interesses de quem os exige. É aquele negócio: os fins justificam os meios.

No futebol, esporte extremamente popular em nosso país, a ponto de criar gírias e influenciar outros setores da sociedade, isso também acontece. Os jogadores de futebol, tidos - erroneamente, é bom lembrar - como "heróis", só porque conseguem enfiar uma bolinha em uma rede, nunca são julgados pelas atitudes antiéticas. Ou tem as suas acusações negadas, ou se confirmadas, perdoadas. Jogadores de futebol nunca são condenados em uma sociedade que considera o futebol o condutor principal da sociedade.

Vários casos mostram o desprezo que a torcida (quase toda a sociedade, pelo que parece ser) tem pela moralidade dos jogadores de futebol. Para estas sociedade, os jogadores estão acima do bem e do mal, dispensados das obrigações éticas e morais. Já não possuem as intelectuais, o que importa?

Hoje a notícia do dia e a extrema alegria demostrada pelos torcedores pela volta do jogador Adriano ao Flamengo. Como é alardeado pela grande mídia, o jogador é famoso por seu comportamento irresponsável, farrista, semi-alcoólatra e amigo de pessoas fora da lei. Um pulha completo (só falta ser mau), que merecia o desprezo e abandono. Mas pelo contrário, como sabe chutar uma bolinha, é automaticamente perdoado pelos seus erros. Como se fazer o time ganhar pudesse compensar os danos que causa na sociedade. É sempre assim.

Em outras situações, onde claramente o jogador abusa de sua falta de ética, os torcedores fazem de tudo para livrar os seus ídolos da imagem de vilões, colocando-os no papel de vítimas, como se tivessem errado por ingenuidade. Como associar vilania aqueles que são considerados "heróis" por quase todo o país? casos não faltam.

O caso Bruno, que matou a namorada com a ajuda de seu melhor amigo, conhecido como "Macarrão", não foge a regra, já que para muitos torcedores, Bruno foi um bode expiatório de Macarrão, que por não ser jogador de futebol é considerado pelos torcedores como verdadeiro criminoso no caso.

Na separação tumultuada do jogador Alexandre Pato e a atriz Sthefany Brito, na opinião dos torcedores, até hoje, a atriz é que ficou como vilã da história (hipótese alardeada pela mídia, simpática ao jogador), quando os fatos mostram que o vilão na verdade foi ele. O fato de Pato ter se tornado genro de Silvio Berlusconi, um dos homens mais poderosos da Itália e "capo" moderno, totalmente desprovido de qualidades pessoais, joga mais lenha na fogueira de que o vilão no episódio com Brito, foi Pato. Mas como o casamento já acabou, ninguém fala mais nisso.

A polêmica Ronaldinho Gaúcho versus Flamengo deu no que falar na época, com o jogador exigindo uma indenização absurda para se desligar do Flamengo (hoje ele está no Atlético Mineiro, líder do campeonato, acredita-se por causa justamente de Gaúcho), piorando a imagem da presidente do clube, a ex-nadadora Patrícia Amorim que, por ser mulher e não ser ligada ao futebol, foi automaticamente posta no papel de vilã pelos machistas torcedores do time de futebol.

São apenas alguns casos de grande repercussão. Mas todos, salvas as suas diferenças, tem uma coisa em comum: a capacidade da mídia e torcida de dispensar os jogadores de futebol das obrigações morais, acreditando que o suposto heroísmo atribuído às suas funções compensem o mau exemplo que eles dão a uma sociedade tão carente de valores, mas que prefere que o Brasil seja o melhor do mundo no futebol, nem que para isso, passe a ser o pior em qualidade de vida, mantendo todos os erros e problemas que estamos cansados de ver.

domingo, 19 de agosto de 2012

OAB-RJ apoia mudança do nome do Engenhão

OBS: O belo estádio e na minha opinião um dos mais modernos pontos turísticos do Rio (apesar de não curtir futebol, gosto bastante do Engenhão e considero uma importante área de lazer), o Engenhão, merece ter o nome de João Saldanha, grande jornalista do esporte, daqueles que tratam o esporte como esporte (como Kfouri, que escreveu este texto e a equipe da ESPN) e não como "patriotismo" e "alegria postiça", como fazem certos jornalistas esportivos atualmente (como uma certa "cheerleader globalizada"). Saldanha também foi técnico da "seleção", creio ter sido um dos melhores, devido a sua personalidade coerente.

Tomara que a mudança seja oficialmente aprovada. Será mais um motivo para orgulharmos desse lindo estádio que diverte tantas pessoas que moram no Méier e também as que chegam ao bairro com a intenção de assistir aos jogos e shows que acontecem nele.

OAB-RJ apoia mudança do nome do Engenhão

Juca Kfouri - Blog do Juca Kfouri

Comentário do presidente da OAB do Rio de Janeiro, Wadih Damous, sobre a proposta de mudar para João Saldanha o nome do Engenhão:

“Acho a proposta oportuna e justa. João Saldanha foi um apaixonado pelo futebol. Um homem íntegro e idôneo, do qual só temos boas lembranças. Além do mais, era amado pelo povo brasileiro. Portanto, nada mais justo de que empreste o nome ao um estádio brasileiro importante como é o Engenhão”.

Surgem outros movimentos em torno, por exemplo, de Nilton Santos, e nada mais justo.

Como já se falou em Mané Garrincha, embora já batize o estádio de Brasília e assim permanecerá apesar de o governador de plantāo no DF tenha tentado limar seu nome.

Saldanha, Nilton Santos, Garrincha, Luís Mendes, Armando Nogueira, todos merecem.

Até mesmo o bicheiro Emil Pinheiro, que pelo menos era botafoguense, diferentemente de João Havelange, sua cartola e seu colarinho branco…

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

O que é pior que uma broca dentária? Broca dentária diante de um jogo de futebol?

Hoje vou contar um fato engraçado. Todos tem medo daquela broca dentária, pois além daquele barulhinho irritante, quando atinge algum nervo dentário, dá aquela dor forte que chega a ser insuportável em alguns casos.

Mas hoje eu terei um tempero a mais para esse incômodo, já que terei que fazer um tratamento dentário exatamente na hora do jogo da "seleção", num consultório que tem uma TV instalada nele. E como vivo em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro, onde o fanatismo pelo futebol é muito forte, a ponto de ser considerado uma ofensa alguém assumir que não curte futebol, entrei numa cilada bem pior que o barulhinho da broca. Com quase certeza, o dentista vai querer deixar a TV sintonizada no jogo e ainda achar que isso vai me deixar mais tranquilo durante o tratamento (e não vai). Reparem que é só um amistoso. Imagine se fosse época de copa? Eu estaria ferrado.

Vamos ver o que vai acontecer. Vou assumir ao dentista que não curto futebol e que não estou a fim de ver o jogo. Ele pode até se chatear, mas como profissional tem a obrigação de fazer um trabalho dentário bem feito. Eu é que não tenho a obrigação de gostar daquilo que não me traz prazer.

Acho que o barulhinho da broca soará como música nos meus ouvidos. bem mais que aquela musiquinha chata que a Globo coloca para divulgar os jogos de sua tutelada equipe de analfabetos.

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NOTA: Aliás, a Globo deve estar matando saudades de seus pupilos, já que ela é acionista da CBF e doeu no coração não poder transmitir os jogos de seus "meninos", sem a voz do grande guru dos brasileiros: Galvão Bueno.

domingo, 12 de agosto de 2012

Choro Olímpico: O esporte onde os brasileiros ganham disparado


O COI está perdendo uma grande oportunidade de premiar os brasileiros com uma chuva de medalhas de ouro. Poderiam criar uma nova modalidade de esporte chamada Choradeira Olímpica. 

Consiste em chorar na frente de todo mundo, por qualquer motivo, seja de felicidade ou tristeza. Os atletas brasileiros tem demonstrado grande vantagem perante as equipes de outros países nesta modalidade. Neste esporte, não tem para ninguém: o ouro é do Brasil.

Os atletas brasileiros sempre choram. Um bando de bebês chorões. Choram de dor mas também choram de alegria. Choram quando chegam, choram quando saem, choram quando ganham e choram quando perdem.  Choram, choram e choram. Choram o tempo todo, com hino ou sem hino, com torcida ou sem torcida. Um verdadeiro mar de lágrimas digno de dilúvio.

Resta saber se depois de vencerem nesta modalidade, eles irão chorar ainda mais. Eles são bons nisso...

Enfim, um Futebol Honesto

Um conselho: quer medir a qualidade da "seleção" em jogos? Esqueça a copa do mundo. Como em campeonatos menos prestigiados a "seleção" joga sem a obrigação de vencer, as partidas se tornam mais honestas e limpas, sem a trapaça financiada por "cartolas" e patrocinadores.

Tudo bem que ontem, a "seleção" teve que se contentar com a medalha de prata, após perder para o México, que ficou com a medalha dourada. Mas jogou limpo. A falta de interesse coletivo no futebol olímpico tirou a histeria e a obsessão pela vitória, tão comuns e bastante rigorosas em copas do mundo. 

Com isso, tirou a necessidade de trapaça, de comprar os adversários para perderem (algo que poderá acontecer em 2014, quando a obrigação de vencer será ainda maior que outras copas). Essa trapaça, cortesia de "cartolas" e patrocinadores (afinal, futebol, assim como o entretenimento atual, é um negócio que movimenta uma quantidade incontável de dinheiro), foi que garantiu o pentacampeonato, numa copa caracterizada pelas atuações medíocres dos jogadores brasileiros.

os jogos do futebol olímpico foram até bons de se assistir, pois não houve a histeria coletiva, alienante, que faz com que o futebol perca o seu caráter lúdico e se transforme num desesperado motivo de felicidade coletiva que o povo brasileiro não consegue ter de outra forma, ou porque não consegue, ou porque não quer lutar para conseguir. Infelizmente a segunda alternativa é a mais comum.

Já que não houve interferência dos "cartolas", até porque eles não estavam sob tutela da FIFA e sim do COI, pudemos notar a qualidade real dos jogadores da "seleção", sem aquela crendice no falso mito de "melhores do mundo". O brasileiro precisa a aprender a curtir futebol como uma diversão, não como a razão de ser de suas vidas.

A medalha de prata deve ser festejada. Até porque coloca a "seleção" num excelente nível. Ficar triste com a prata, sabendo que em melhorias de vida, principalmente em Educação, estamos piores do que muitos países mais pobres que o nosso, é sinal de que ainda somos um povo infantil que, como crianças, ainda preferimos as brincadeiras do que os assuntos sérios, imaginando que as ilusões irão nos salvar da triste realidade que, há muitas décadas, recusamos a resolver.

Sinceras e respeitosas felicitações a "seleção" pela medalha de prata. Essa conquista vai ser boa para eles.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Futebol X Olimpíadas: uma incoerência

Brasileiro é um povo incoerente. Com a capacidade de discernimento cada vez menos usada, muitos absurdos estão se consagrando em nosso cotidiano, transformando o Brasil num verdadeiro País de OZ, onde se vê de tudo, menos coisas lógicas que sejam coerentes com a realidade.

Uma dessas incoerências é o fanatismo pelo futebol, confrontado com o desinteresse pelas olimpíadas. É época de olimpíadas e não estou vendo nenhuma atitude de devoção, nenhum feriado, nenhum estímulo para que a população assista às partidas. Nem o futebol nas olimpíadas despertou atenção, mesmo com o arroz-de-festa Neymar como isca, fazendo uma das poucas partidas de futebol agradáveis de assistir, pois foi totalmente despida da irritante histeria pseudo-patriótica que acontece nos jogos da "seleção" sobretudo em copas.

Aliás, é de estranhar porque um mega evento com tantos esportes variados não seja tão atraente quanto um evento de apenas um só esporte, que é a copa. O brasileiro ultimamente tem recusado cada vez mais a sua vocação para a diversidade, tão típica de seu país. Padronizar tudo é a ordem do momento, numa cruel negação à democracia e ao direito das pessoas de pensarem, agirem e se divertirem de maneira diferente. Ou segue a maioria, ou cai fora do país.

Segundo os comentários de uma enquete feita no Yahoo Respostas, as pessoas justificaram que, além da copa ser mais fácil de acompanhar por ser uma só modalidade esportiva, é mais animada pela imensa adesão popular. Juntando as duas justificativas, a copa é como uma novela - com direito a todos os elementos - que quase todos gostam de acompanhar. Faz sentido.

E quem não curte futebol? Bom, como o futebol é na verdade um compromisso social, a adesão, para muitos em época de copa é obrigatória. Quem não adere, fica sozinho. Na olimpíada, são muitas modalidades e fica difícil estabelecer uma obrigação social, já não há uma adesão homogênea que possa se caracterizar como "compromisso social". Mesmo se houvesse fanatismo nas olimpíadas, entusiastas de diferentes modalidades certamente estariam separados entre si, cada um torcendo por uma modalidade. Na copa, são todos (em tese) juntos por uma mesma modalidade, favorecendo o caráter de compromisso social que é tradicional no Brasil.

Mesmo assim, ainda acho incoerente, pois o lazer deveria ser mais democrático. tem muita gente que normalmente não curte futebol que se sente na obrigação de gostar para fugir do isolamento social. Se houvesse mais pessoas dispostas a não aderir sem gostar, o número de não adeptos seria melhor e a copa poderia ter a adesão apenas de quem realmente gosta de futebol, evitando a hipocrisia dos falsos torcedores periódicos de copa.

Eu prefiro as olimpíadas pela diversidade esportiva. Sempre há uma modalidade que possa servir de distração para alguém. É muito mais divertido assistir as olimpíadas que copa. Copa é mais histeria, é fanatismo burro e pura alienação. É a grande fuga da realidade, numa hipnose coletiva que rende muito dinheiro a organizadores, patrocinadores e difusores do evento.

As próximas copa e olimpíada serão no Brasil. Elas serão feitas com o país totalmente sem condições para realizá-lo. Com certeza haverá desvios de verbas de serviços essenciais para as obras desses eventos, sobretudo para a copa, que é de suposto interesse nacional. Como aconteceu na África do Sul, que também realizou o evento sem poder, afundando em dívidas após o encerramento, o Brasil pagará um preço bem caro após a saída do último atleta, onde a falta de necessidade de "se expor" fará com que os serviços então recém instalados possas mostrar claramente suas falhas resultantes da obsessão das autoridades em mostrar que somos muito melhores do que realmente somos. Nosso terceiro-mundismo crônico que atrofia nossa auto-estima nos impede de realizações mais concretas. Fiquemos com as ilusões do consumismo e do espetáculo pomposo. Depois voltemos aos nossos inseparáveis problemas cotidianos de sempre, em mais uma prova de incoerência típica de nossa população.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Galvão Bueno briga com comentarista por causa de piada

Galvão Bueno... sempre ele...

Agora se meteu numa enrascada por brigar na frente das câmeras com comentarista por causa de uma piada supostamente dita por ele antes do programa que dizia que a seleção de vôlei de 1984 só venceu por causa do boicote das seleções do leste europeu. Isso na presença de um dos jogadores na ´poca no estúdio, Nalbert, que com certeza ficou constrangido com a situação.

O Galvão precisa saber que ele é a única pessoa deste mundo que não o acha chato. Cada vez mais isso é um fato provado. Deveria sair de cena antes mesmo de 2014. A Copa do Brasil, que já será uma chatice, ficará pior com a estrelinha esportiva da Globo. A cheerleader-mor da torcida brasileira vai se aposentar diante de muitas e fortes vaias. Melhor evitar isso e sair de cena o mais rápido possível.

Ninguém merece uma cheerleader como o Galvão. Nem ele mesmo.


quarta-feira, 1 de agosto de 2012

TV de Belarus nem sabia do jogo de futebol contra o Brasil

OBS: Ora, ninguém é obrigado a gostar de futebol. Talvez a maioria das pessoas da Belarus nem estivesse interessada no jogo. Quando acontece algum torneio de basebol com brasileiros participando, ninguém aqui fica sabendo. Normal.

TV de Belarus nem sabia do jogo de futebol contra o Brasil

Do R7 - 29/7/2012 13h31 (Atualizado em 29/7/2012 13h59)

Poucos jornalistas na sala da emissora do país no IBC de Londres acompanhavam levantamento de peso e ginástica artística

Jogos Olímpicos são um mundo à parte – os próprios atletas admitem. Supercampeões como Michael Phelps podem ficar fora de pódio da prova de sua especialidade (os 400 m medley) com a mesma facilidade em que uma zebra pode acontecer – ou um padre irlandês no meio do caminho da maratona de Atenas 2004, quando era liderada pelo brasileiro Vanderlei Cordeiro de Lima.

Pode também a meia dúzia de jornalistas de Belarus que estavam nos estúdios da emissora BYYNTB, no IBC (International Broadcasting Centre), de Londres, nem terem ideia de que havia terminado um jogo de futebol contra o Brasil, neste domingo (29) à tarde, pormvolta das13h (horário de Brasília). Estavam acompanhando levantamento de peso - feminino - e ginástica artística, esportes de grande tradição e nos quais seu país pode mostrar sua força.

Foi preciso procurar na planilha de programação para encontrar um jogo de futebol contra os brasileiros e perguntar, meio por obrigação: "Quem ganhou? Brasil? Quanto? Ah, 3 a 1..."
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