domingo, 21 de agosto de 2016

A cheerleader tagarela

Sabe porque o Brasil não tem cheerleaders? Porque tem um jornalista-torcedor que é muito mais eficiente na função de tentar animar a plateia brasileira: Galvão Bueno. E como toda a cheerleader, não consegue parar quieto enquanto exerce a citada função.

E Galvão, que gosta de falar bastante (ele é portador de um fenômeno chamado logorreia) e muitas vezes sem necessidade, não raramente chega a dizer verdadeiras asneiras no ar. Isso sem contar na postura de torcedor excessivamente entusiasmado que demonstra durante suas atuações. Algo que não combina com alguém contratado para ser um jornalista esportivo e não um fanático expectador. Mas Galvão é a cheerleader oficial do Brasil: fazer o quê?

Uma de suas muitas gafes foi falar durante uma competição de natação justamente no momento em que todos deveriam estar calados. Bueno tomou bronca de um colega da BBC (registrada no vídeo abaixo, com legenda). Após o ocorrido, pelo menos Bueno teve a sensatez de assumir o erro e fazer as pazes com o jornalista que o criticou.

Mas personagens como Galvão Bueno são excelentes em uma sociedade como a brasileira, pessimamente educada, avessa a intelectualidade (mas que adora ser rotulada de "inteligente"), que considera como seu maior "orgulho" uma reles forma de diversão chamada futebol, que para os mais ingênuos, é a principal razão de ser do povo brasileiro. O que explica o mimimi pela má atuação de Neymar (cria de Galvão Bueno), como se o jogo dele pudesse salvar as vidas de milhões de pessoas.

Por isso que apesar de ser tido como "chato", muita gente ainda prefere assistir eventos esportivos sob seu comando. Há algo de hipnotizante na chatice de Galvão Bueno...

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