sábado, 19 de junho de 2010

Fanáticos lançam mão da ciência e de textos "inteligentes" para defender seu ponto de vista

Uma das coisas que mais incomodam os fanáticos pelo futebol na copa é o rompimento da sagrada unanimidade do culto à "seleção". Como eles pensam que torcer pelos amarelos na copa é patriotismo, acham que todo brasileiro deveria ter a obrigação "cívica" de torcer pela vitória da "seleção". A simples existência de uma só pessoa que se recuse a torcer pela Seleção Amarelão, já deixa qualquer fanático coçando feito urtiga.

Como todo fanático é burro e todo burro é teimoso, eles insistem em driblar (gostaram?) a lógica e a coerência e continuam a associar insistentemente uma simples atividade de lazer como torcer para uma equipe de futebol com a idéia de patriotismo.

Agora, cansados de serem chamados de burro, encontraram uma forma de usar a lógica para driblar a lógica (???). Passaram a escrever textos bem redigidos, a associar com teses científicas, a inventar que os (analfabetos) jogadores utilizam o cérebro para atuarem em campo, a valorizar mais as jogadas (gente, futebol não é racional - é bola na trave e só - não precisa jogar bem), dizer que une as pessoas, que muda a vida de todos, que mexe com a política e outras bobagens que só os burros e os pseudo-intelectualizados aceitam como "verdades". Futebol só muda a vida de quem está diretamente envolvido com ela. E isso exclui a torcida.

Mas para quem raciocina muito bem, essas tentativas de criar uma espécie de "filosofia do futebol", acabam se tornando mais um engodo safado para satisfazer os interesses de quem vive de mal com a vida, achando que a felicidade se resume a uma vitória em um campeonato. Para eles, tudo é válido para valorizar os 11 supostos "heróis" que fazem com a população nada além do que já fazem os palhaços de um circo com a platéia.

Quando a sociedade amadurecer, vai perceber que o futebol é apenas um esporte, que a copa é apenas um campeonato e que não cabem mais de 190 milhões de pessoas em uma mera equipe de futebol.

O futebol é válido sim, como esporte. E é sendo apenas um esporte (e só isso) que ele se torna prazeiroso. Porque quando o futebol se torna outra coisa além disso, sai de sua função original e gera conflitos. Estes conflitos acabam por dividir um país inteiro em Burros Fanáticos versus Inteligentes Inconformados, num campeonato sem fim e nada pacífico.

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