quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Patriotismo é usado como "tempero" para deixar futebol mais divertido

Como forma de diversão, o futebol nunca deveria estar associado a valores sérios. Mas a sociedade brasileira é a única em todo o mundo a levar a sério o futebol como se o que acontecesse nos gramados influenciasse no destino da população que vive em nosso país.

O futebol, uma simples forma de lazer, não é tratada como tal no Brasil e sim como um misto de dever cívico e obrigação social. Nos estados onde sediam os times mais prestigiados, o futebol chega a se tornar inclusive regra de etiqueta, sendo considerado ofensivo assumir um certo desprezo pela famosa modalidade esportiva.

Mas apesar de um tanto absurda, há um motivo que faz com que o futebol seja confundido como "dever cívico". É para tornar o futebol mais prazeroso e divertido.

Sabe aqueles jogos informais de pôquer em que se usa dinheiro para apostar? A situação é bem parecida. Usa-se a ilusão do patriotismo no futebol para torná-lo mais emocionante. Ninguém assume, mas sem essa prótese cívica e sem a permissão de berrar a cada gol, o futebol se torna um esporte bem sem graça, pois, suas características em si não são empolgantes, necessitando de um "algo mais" para que possa animar uma gigantesca quantidade de pessoas.

Experimenta proibir os gritos e o "sentimento cívico" do futebol para ver o que sobra. Se isso acontecer, o futebol vai perder popularidade, se livrando do "diferencial que o faz mais popular que os outros esportes. As 11 Cinderelas amarelas posando de "heróis" voltarão a ser as "gatas borralheiras" que essencialmente nunca deixaram de ser.

Interessante que somente nessas oportunidades que nosso povo se mete a posar de patriota...

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