Não dá para entender os machistas. Por mais que eles se assumam "machos", eles acabam sempre provando que não são. É a confirmação de ditado "quem muito tem que provar, é por que não é".
Para esperar o jornal Hoje, tive que assitir a um trecho do Globo Esporte, onde uma reportagem falava sobre a fidelidade dos torcedores aos seus times. Como a Rede Globo é a principal fonte de indução do fanatismo futebolístico brasileiro, obviamente se referiu a essa fidelidade de maneira positiva.
Mas sabemos muito bem que se o futebol é o principal motivo de orgulho do machista brasileiro (além de seu terceiro membro - argh!), a infidelidade na vida afetiva é outra das bandeiras defendidas pelas versões atualizadas dos trogloditas (troglôs, para os íntimos) pré-históricos.
Será que eles gostam mais de futebol do que de mulher. Então porque eles se casam? Porque eles tiram a oportunidade de quem realmente gosta de mulher de ter uma companheira? Porque eles escolhem a mais linda e culta gata da cidade para depois largá-la feito um troféu empoeirado?
Se a justiça também existisse na vida afetiva, esses troglobichas enrustidos (respeito os homossexuais assumidos, só não respeito os homossexuais enrustidos, que são a maioria dos homens) se casariam com os jogadores de futebol e desistiriam de ter esposas, deixando as mulheres para rapazes como eu que realmente estão capacitados para uma carinhosa e respeitosa vida a dois.
Mas como vivemos num mundo injusto, todos acabam sendo infelizes para sempre: os troglôs, suas esposas e eu.
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