sábado, 30 de janeiro de 2016

Galanteios

Bruna Marquezine é assunto de um passado remoto. Enquanto a Marquezine, pelo que parece, roubou um cantor de uma outra atriz, Neymar não quer saber nem mesmo das celebridades brasileiras. Agora o negócio dele são as gatas internacionais. O jogo dele agora é tentar conquistar a modelo Kendall Jenner e a atriz Chloe Grace Moretz (esta disse que ama ele).

Feio, desajeitado, mal instruído, vulgar, mas MUITO RICO, usa a sua conta bancária lotada para compensar as qualidades que não tem para conquistar agora as gatas internacionais.

E eu me matando de estudar durante anos, conquistar suado um diploma de nível superior para ganhar salário mínimo e namorar umas barangas burras e feias, enquanto esse troncho sem o primário completo tem o redondo planeta aos seus pés, incluindo as mulheres mais desejadas do mundo, todas de joelhos diante dele. Bah!

Neymar, o homem mais sortudo, não somente do Brasil. Agora o mais sortudo do mundo.



sábado, 9 de janeiro de 2016

Cariocas escolhem América e Bangu para fingirem gostar de futebol em estado onde hobby é obrigação social

Ninguém assume, mas a realidade mostra na prática. No Rio de Janeiro, gostar de futebol é uma obrigação social. A sociedade é dividida nos quatro times mais bem sucedidos (Flamengo, Fluminense, Botafogo e Vasco) e toda a interação social é feita utilizando estes quatro times. 

As pessoas nem perguntam se a pessoa gosta de futebol ou não. Pergunta para qual time torce. Ter um dos quatro times na carteira de identidade e sinal de simpatia, de bom convívio e até mesmo de "espírito de equipe". Há casos reais, mas pouco divulgados de pessoas que foram demitidas por não gostarem de futebol, com as empresas alegando que elas "não sabiam trabalhar em grupo".

Por ser uma regra social bem rígida, não é cômodo assumir publicamente o desprezo pelo futebol. Ser não-torcedor para cariocas é o mesmo que ser ateu diante de cristãos fanáticos. Dá briga. Por isso, ao invés de assumir não gostar de futebol, os cariocas que desprezam o futebol resolveram fingir o gosto escolhendo times impopulares e pouco sucedidos como "times do coração".

Pode ser qualquer um desses de cidades do interior cujas sedes parecem campos de várzea e seus jogadores ganhem salários mensais inferiores ao gasto de apenas um dia que Neymar tem com seus cachorros de estimação. Mas para maioria, os times escolhidos são o America e o Bangu, pela relativa facilidade de encontrar alguma informação, para forjar a falsa dedicação.

Como são times que não interessam aos torcedores dos quatro times manjados, é um meio de fingir o hobby com chances pequenas de ser desmascarado. Se escolher um dos quatro bem sucedidos, as cobranças serão maiores e o falso torcedor terá que dedicar boa parte do seu tempo livre ao hobby para poder manter a farsa. Por isso a escolha por times menores é bem mais segura.

E ainda torcemos para que um dia o direito de não gostar e futebol seja respeitado para que as pessoas não tenham o desgosto de serem forçados a se dedicar a um hobby que não lhes dá prazer.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Padronização de ônibus em Porto Alegre é influenciada por futebol

A era da mediocridade vai emburrecendo todo mundo. E nada melhor que usar o monopolizante futebol para inspirar a monopolizante padronização visual que esconde da população o direito de conhecer as empresas vencedoras da licitação municipal. Como vê, uma pirataria legalizada e assinada em decreto.

O prefeito de Porto Alegre, a terceira capital mais fanática em futebol do país, decidiu "homenagear os times locais com a nova pintura dos ônibus, que esconde a identidade das empresas colocando no lugar a redundante informação do nome da cidade. "O povo que se vire", como dizia o prefeito carioca que lançou o modismo do fardamento de ônibus com nomes de prefeituras.

Futebol e curitibanização dos ônibus: duas medidas retrógradas a iludir as massas, reduzindo intelecto, qualidade de vida e o direito a diversidade.


Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...